sábado, 19 de setembro de 2009

Saudade.

É bem simples: Costumamos encarar a vida de forma espantosa quando nos deparamos com a morte. Parece que o mundo para e você se curva diante da única curva da vida: A morte.
E nesse meio de tempo um filme passa na nossa cabeça, o silêncio é sepulcral e nós começamos a rever conceitos que dentro de poucos dias já não vão ser mais tão relevantes quando até ontem.
Porém, refletindo sobre isso, a morte, a gente entende que homens se fazem com atitudes e não com com suposições e estar diante de uma situação como essa, onde quem se vai é merecedor de toda admiração, a gente compreende o real sentido da vida.
Estar aqui é tão fácil mas saber passar por aqui é um mártirio.
E feliz daquele que o sabe fazer. Pra quem fica, a saudade e as boas lembranças vão ajudar e muito.

Saudade!

domingo, 13 de setembro de 2009

Fome.

Sabe, na minha vida as vezes o que eu acho que falta é fome.
Talvez se eu conseguisse ser por um momento como uma gaivota que caí no mar em busca de alimento sem saber realmente o perigo que corre eu seria mais feliz. Ou não.
Me retrato da minha primeira frase deste post: não me falta fome, sobra aliás, o que falta é coragem.
O desconhecido gera incerteza e talvez um pouco de tristeza, ultrapssar o desconhecido é dolorido e a arte de se entregar não é pra qualquer um.
Nisso tudo corro o risco de ser mal caráter e não tenho defesa, apenas vivo e sigo.
Enquanto não me equiparo a uma gaivota continuo sem saber o que eu poderia ser, continuo sem saber o que fazer e a fome continua.
Fome de saber viver.