quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Síntese

Do pouco tempo que nos resta a reflexão é o ponto de partida ou o ponto final, isso depende.
Se para alguns nós somos antipáticos, para nós, somos: reservados. Hoje pela manhã nos sentimos reto, poderíamos em algum momento naquele espaço curto de tempo sermos oportunistas, mas não o fomos.Naquela fração de diálogo, diante de alguma oportunidade se fez o silêncio, não qualquer silêncio mas o sepulcral, com direito a um abismo intransponivél e aum mudo de Berlim.
As pessoas são vírus, nos dói dizer isso mas a essência das pessoas é má. Aqui ou aculá( sic) há relâmpeios de bondande, só relâmpeios.
Não há traição, nunca houve, só nossa cabeça que pensa muito e problemas servem para nos fazer crescer.
Se tem alguma coisa há ver não sei, só sei que deu vontade de dizer isso. Talvez sirva de análise para os dias que virão.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Instinto

Nós temos o sentimento de sentar à porta de casa e ver o mundo caminhar. Nosso sonho é simples, tão simples quanto contemplar uma flor nas mãos.
Olha-lá cuidadosamente, senti-lá, há como é bom. Como é bom saber que a nossa felicidade depende exclusivamente de nós mesmos.
Hoje foi diferente de outras situações, apesar da desconfiança que nunca nos falha, tentei ser melhor. A idade já não deixa acontecer certas coisas e noto que resolví dar uma chance um pouco tarde demais.
Mas fizemos melhor do que de outras passadas vezes...
A gratidão não é pra qualquer um e não gosto da tristeza amiga, talvez o nosso modo de ver as coisas nos deixam mais: LOUCOS.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Assunção!

Ele não costuma escrever aqui, eu sim. Eu sou a voz recalcada de uma consciência burra que se julga voraz sob todos os aspectos que ainda teima em falar.
Nada recai sobre ele, ninguém entende. Por esses dias alguém leu um texto pra ele que eu escreví, ele de imediato disse: Plágio, esse texto é meu!!!!
Não era, eu sou a voz recalcada de uma consciência burra...
O que digo aqui me da vida, saiu dos fundos de algum lugar e respiro aqui. Isso tudo serve de cartaze para ele. Ele é meu aparelho.
E apesar de ninguém entender mesmo, o que digo aqui vem do coração, vem de uma tristeza, de uma mágoa, de uma alegria momentânea. Ele vive, eu escrevo.
Apesar de não construir esforço algum para ser entendido, hoje e para sempre aqui seremos agora NÓS.
Tudo isso porque vendo o sol ainda sinto vontade e prazer em crer que luzes maiores ainda virão...

domingo, 26 de dezembro de 2010

Só.

Hoje eu visitei e revistei um passado que não me fazia bem, não me fazia e passado é passado. Fiz as pazes com alguma coisa que ainda não bem o que é.
Sob todas as matizes, paguei débitos, fui e voltei, girei fundo, mergulhei, meus pecados ainda são meus. Pena que meu coração ainda seja duro.
Mas a graça de tudo está justamente na reformulação de tudo que há de bom e de ruim, preciso voltar a me encontrar.
Nossas cabeças ainda não pensam como antes, não estão mais juntas como antes, apostei pesado em algo que sequer me foi prometido. Estou só.
Não é a primeira vez.
Ter vida, tenho vida, não sei o que fazer disso tudo, o tempo nos guiará, nos guiará!

sábado, 25 de dezembro de 2010

Análises...

Se eu não conseguí mudar minha forma de pensar no auge da minha força, perderia excelente oportunidade de rever meus conceitos por tudo que passo hoje.
A inteligência humana é carrasca, tenho pena de mim. De sorte, coloquei em minha mente que devo guardar e resguardar minhas armas.
Não há serventias as armas.
Também não me julgo normal e natural tendo a cabeça e os pensamentos que tenho hoje, os que estão a minha volta tem razão nas suas críticas.
Por quanto tempo serei "mimado"? Não faço porquê quero, esse é meu refúgio.
Provar um pouquinho da VERDADE deu um nó na minha cabeça, agora é processar tudo e não ser o que era antes, do contrário de nada serve viver.

Sem mais lágrimas.

Se apegar às pequenas possibilidades faz uma diferença fenomenal. Pequenas diferenças podem ser divisores de águas.
De momento me apego mais a solidão, instintiva solidão, aquela que você sabe o motivo, causa e consequência.
Sou o culpado de tudo, claro que a vergonha do fracasso faz eu debitar na conta de aluguém alguns defeitos, é menos doloroso.
Não se tem nada quando se acha que já tem tudo, agora é começar tudo de novo e acho até bom isso tudo. Minha tranquilidade não era esperada mas de longe apreciada. Acho que a maturidade tem dessas coisas.
Eu, já notei, vivo pra errar, não há pecado no erro e o que há no coração transcende o corpo porque nem tudo corre pelas veias do pensamento. Eu vou mais longe...

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Se recuperando!

Não há mais fantasmas, nem sombras, depois de acreditar no erro só me resta sentir a situação na qual me coloquei por voluntário instinto.
As coisas, as coisas que antes eu temia, voltam ao lugar, ao seu devido lugar com claros efeitos colaterais. Ainda me julgo uma farsa, uma de várias penantes sobre a Terra.
A certeza do aprendizado é colocar em prática tudo que se vê. Eu não me conheço hoje. Não tenho mais pesadelos. Só uma "chaga" ainda me é latente e dela não posso fugir, o AMOR.
Vivo em constante fuga, sob todos os olhares e não entendendo porque o AMOR não é do jeito que eu quero ou quando eu quero.
Talvez um dia eu entenda que o EU na história não tem vez...e que fatasmas fazem parte da vida!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Vago...

Decisões fortes causam estranhos sentimentos, experimentei isso recentemente. Acho que fiz a coisa certa, pago um preço que queira DEUS não me seja eternamente caro, compreendo a magnitude do erro.
Coragem não é pra qualquer um, não que eu a tenha, falo na verdade do que não tenho e isso seria uma outra história.
Parei de escrever, parei outras coisas, parei de comer, consciência é algo que "mata".
Voltei, decidí voltar, ainda me falta algo, algo ficou no meio do caminho, nas pedras. A tristeza causada não atingiu só a mim, não entendo como fui capaz.
A vida, na vida, diante de situações extremas e quando não se sente com as rédias nas mãos, se pede decisões extremas, eu já sentí o olho do furacão.
Enfim, voltei, voltei a escrever, minhas chagas estão agora mais abertas, minha mente mais doente, meu corpo mais exposto, sou uma ferida aberta, mais do que nunca. Um louco com uma tênue sanidade.
Não estou por inteiro mas só darei o segundo passo após o pimeiro.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Dúvidas

Apesar de me maltratar, a paciência é sublime e acho que quanto mais perto chego dos "30", além de mais velho, sinto que tenho um caso com ela.
É como se dormissémos juntos em uma cama de solteiro de tal forma juntos, que ainda sobraria espaço para um elefante!
Diagnósticos: Tenho dito diagnósticos à noite, faço e refaço teses, desdobro tudo e digo, tenho receio do que digo, não gosto de me arrepender, apesar de ser bom, se arrepender.
As feridas deixaram cicatrizes, enormes cicatrizes, eu seria bem melhor e diferente sem elas, mas são minhas, se orgulhar disso é outra coisa.
Eu ouví em algum lugar algo sobre desafios, subir a montanha, superar obstáculos, chegar ao topo e...e.
O que faço agora????