Parece coisa de louco, é meio que metamorfose, não sei explicar. Nem tudo começa, nem tudo termina, não tenho o controle de nada, nem estou no controle também.
A minha cabeça me trai sempre, há um vazio no meu peito, de novo não sei explicar.
Queria poder ter razão, ter força, andar só, descartar os superflúos, me apegar aos necessários.
Realmente eu não me sinto bem, é como se minha cabeça estivesse ao contrário, me escondo em mentiras, em esconderijos, finjo tudo, tenho uma alegria falsa.
Qual será meu futuro? Tenho medo. Se alguém ler isso não esqueça de mim, do que digo.
A tristeza é inerente ao ser humano, no meu caso, hoje eu sou a tristeza.
sábado, 31 de outubro de 2009
Só.
Eu acho que cheguei num estágio da vida bem primitivo onde a minha casa é o lugar mais seguro para mim, o meu casulo.
Apesar de me sentir bastante obsoleto, nada mais me agrada! Amo me fechar em copas, é como se eu já fosse um velho, cheio de poeira, traças. Eu sou jovem.
O mundo está mais seguro comigo aqui em casa.
A minha alegria é a solidão, um Dom Casmurro em casa, um Bentinho durante o dia.
Quem me entende? Quem eu quero ouvir e eu só ouço o vento, o que não tem cor, forma, tamanho e que sequer vejo.
Já tá bom pra mim.
P.S.: Acho que estou reinaugurando a minha forma suicida de ser!
Apesar de me sentir bastante obsoleto, nada mais me agrada! Amo me fechar em copas, é como se eu já fosse um velho, cheio de poeira, traças. Eu sou jovem.
O mundo está mais seguro comigo aqui em casa.
A minha alegria é a solidão, um Dom Casmurro em casa, um Bentinho durante o dia.
Quem me entende? Quem eu quero ouvir e eu só ouço o vento, o que não tem cor, forma, tamanho e que sequer vejo.
Já tá bom pra mim.
P.S.: Acho que estou reinaugurando a minha forma suicida de ser!
sábado, 24 de outubro de 2009
Memórias das águas.
Eu tenho os melhores pensamentos da minha vida em duas situações: no ônibus e no banho.
No ônibus, eu me locomovo, sigo, paro, vejo as coisas, analiso os rostos, o modo cotidiano e repetitivo de sempre, até sentar na mesma cadeira é mortal.
No banho eu não lavo só o corpo, refresco minha alma, limpo o meu ser despido e crú.
Apesar de ser tudo igual todos os dias e sentar sempre na mesma cadeira do mesmo ônibus, a minha face já não treme com o medo da matéria ou sei lá o que.
Eu me renovo no banho.
No ônibus, eu me locomovo, sigo, paro, vejo as coisas, analiso os rostos, o modo cotidiano e repetitivo de sempre, até sentar na mesma cadeira é mortal.
No banho eu não lavo só o corpo, refresco minha alma, limpo o meu ser despido e crú.
Apesar de ser tudo igual todos os dias e sentar sempre na mesma cadeira do mesmo ônibus, a minha face já não treme com o medo da matéria ou sei lá o que.
Eu me renovo no banho.
Triste.
Eu estou triste, estou cego e tudo parece não caminhar. A culpa também faz parte do processo, culpa de algo que sequer sei. Na ânsia, imagino uma culpa.
E de tudo o medo é o mais latente, fugir é o correto mas fugir pra onde?
Odeio sentir culpa, odeio pedir desculpas e odeio reconhecer os dois. Está explicada razão da minha tristeza.
E de tudo o medo é o mais latente, fugir é o correto mas fugir pra onde?
Odeio sentir culpa, odeio pedir desculpas e odeio reconhecer os dois. Está explicada razão da minha tristeza.
domingo, 18 de outubro de 2009
In memoria
Acho que entre mortos e feridos, mesmo com toda solidão que julgo ser imensa e não é, as coisas vão retornando ao seu lugar.
E com o passar do tempo os segredos que antes não se falavam, brotam, a confiança gera amizade e tudo parece fazer parte de um todo.
Também o sabor de inocência presumida e confirmada é maravilhoso e no fim não sou mal quanto julgava ser e desfaço os maus entendidos.
Dos três "solavancos" dessa semana, dois já é passado, Ufa!
É assim a vida e o lamento da pobreza, da minha rica e saudável pobreza.
E com o passar do tempo os segredos que antes não se falavam, brotam, a confiança gera amizade e tudo parece fazer parte de um todo.
Também o sabor de inocência presumida e confirmada é maravilhoso e no fim não sou mal quanto julgava ser e desfaço os maus entendidos.
Dos três "solavancos" dessa semana, dois já é passado, Ufa!
É assim a vida e o lamento da pobreza, da minha rica e saudável pobreza.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Like this.
Eu sou assim: guardo mágoa, sou vingativo, tenho vontade de matar, de menosprezar, de até sequestrar e maltratar quem me faz mal. Falo dos meus defeitos abertamente, prefiro que saibam da minha própria boca do que de terceiros e mais tarde.
Eu sou o contrário. Com o tempo e tem que ser muito tempo, tudo isso passa e o rancor de ontem já não é tão importante quanto a um único grão de arroz.
Não sou falso, só não aliso a cabeça de ninguém porque tenho valores e deles não abro mão e nem sacrifico-os por ninguém.
Pensar assim me dói tanto... mas esses são os meu defeitos e sei que não sou o único com eles, mas sou o único que fala abertamente sobre eles.
Eu sou assim.
Eu sou o contrário. Com o tempo e tem que ser muito tempo, tudo isso passa e o rancor de ontem já não é tão importante quanto a um único grão de arroz.
Não sou falso, só não aliso a cabeça de ninguém porque tenho valores e deles não abro mão e nem sacrifico-os por ninguém.
Pensar assim me dói tanto... mas esses são os meu defeitos e sei que não sou o único com eles, mas sou o único que fala abertamente sobre eles.
Eu sou assim.
domingo, 11 de outubro de 2009
Das falas.
Dizem por aí que o corpo humano é a máquina mais perfeita existente. Eu diria mais complexa também, mas com certeza a parte mais indecifravél de todo o corpo é o cérebro, ou ainda, a cabeça.
Essa me trai sempre, nos meu sentimentos e nas minhas palavras e me esconder disso tudo é impossivél.
Eu corro, me escondo, me escondo nos muros, dos muros, nas paredes, nos lençóis, sou um fugitivo de mim mesmo e assim eu sigo minha vida.
Talvez eu venha a ser um eterno ezilado de um mundo que eu mesmo criei, de um mundo que nem sequer domino sendo meu por natureza.
E como num ciclo vicioso vejo que aprendo a cada dia, aprendo menos do que imagino poder, mas aprendo.
Dizem por aí muitas coisas inclusive sobre mim, continuem falando.
Essa me trai sempre, nos meu sentimentos e nas minhas palavras e me esconder disso tudo é impossivél.
Eu corro, me escondo, me escondo nos muros, dos muros, nas paredes, nos lençóis, sou um fugitivo de mim mesmo e assim eu sigo minha vida.
Talvez eu venha a ser um eterno ezilado de um mundo que eu mesmo criei, de um mundo que nem sequer domino sendo meu por natureza.
E como num ciclo vicioso vejo que aprendo a cada dia, aprendo menos do que imagino poder, mas aprendo.
Dizem por aí muitas coisas inclusive sobre mim, continuem falando.
sábado, 10 de outubro de 2009
Pensando bem...
Pensando bem, retiro tudo o que disse no post anterior! Me poupe, pode até parecer um tanto quanto sem noção, mas pedir desculpas não é meu forte, a menos que o motivo seja realmente forte.
Falta humildade? Falta. Sobra o quê? Sobra muito de mim e já se foi o tempo que eu me dedicava aos outros, intepenstivamente.
Tenho culpa? Fiz por onde? Então me reservo o direito de continuar sobrando muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito de mim.
Quanto à mim, o amor não passou mas hoje sei que: não domino ninguém e que as pessoas sabem viver sem mim.
Se não sabem, que aprenda agora.
Falta humildade? Falta. Sobra o quê? Sobra muito de mim e já se foi o tempo que eu me dedicava aos outros, intepenstivamente.
Tenho culpa? Fiz por onde? Então me reservo o direito de continuar sobrando muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito de mim.
Quanto à mim, o amor não passou mas hoje sei que: não domino ninguém e que as pessoas sabem viver sem mim.
Se não sabem, que aprenda agora.
domingo, 4 de outubro de 2009
Senso.
Graças a DEUS ou a alguma coisa superior eu posso dizer que mais uma vez agí pautado na serenidade, um ato completo de maturidade com sensatez. Assim, penso eu que não perdí uma amizade.
Continuo a cometer erros, me julgo acima dos tais erros e com a cabeça mais fria não entendo a tal atitude tomada, também vejo que não era dos meus melhores dias fazer a companhia a alguém num sábado particular, tenho o direito de me isolar? Alguém entenderia?
O meu bebê está tão esperto mas logo logo ele já não será mais de aqui. E a lacuna que vai ficar?
A bem da verdade mentí quando disse que minha vida não mudou nesses últimos 15 dias. Mudou sim porque a gente sente falta de quem gosta, não se ofende com alguém que você não se importa.
Como eu já previa, era só mais uma ida e vinda, as costumeiras de sempre que vai me ajudar a refletir sobre AMIZADE.
Quanto ao meu bebê, uma nova fase da nossa vida vai chegar.
Continuo a cometer erros, me julgo acima dos tais erros e com a cabeça mais fria não entendo a tal atitude tomada, também vejo que não era dos meus melhores dias fazer a companhia a alguém num sábado particular, tenho o direito de me isolar? Alguém entenderia?
O meu bebê está tão esperto mas logo logo ele já não será mais de aqui. E a lacuna que vai ficar?
A bem da verdade mentí quando disse que minha vida não mudou nesses últimos 15 dias. Mudou sim porque a gente sente falta de quem gosta, não se ofende com alguém que você não se importa.
Como eu já previa, era só mais uma ida e vinda, as costumeiras de sempre que vai me ajudar a refletir sobre AMIZADE.
Quanto ao meu bebê, uma nova fase da nossa vida vai chegar.
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