quarta-feira, 30 de junho de 2010

Reflexão de uma pós vida.

Eu não tive o que esperava, nem o mínimo movimento, com isso fica mais fácil de andar pra frente.
De repente eu voltei a sonhar, a pensar em amar, coisas frívolas que naturalmente pode passar pela cabeça de um bobo.
Isso não é pra mim e não sei porque ainda teimo, afinal ninguém me prometeu nada. Eu me prometí algo que não tinha.
Uma parte de uma corrente se quebrou, estou menos pesado, uma ferida a menos agora.
Meu coração ainda é de pedra. Sorrir não quer dizer nada, chorar é outra coisa!
Pronto pra outra e pra outro.

domingo, 27 de junho de 2010

Feliz.

Eu sinto uma alegria estranha hoje, ela não faz parte de mim, apenas me visita interesseiramente.
É como se eu voasse, voasse baixo, não preciso ir longe pra me sentir feliz.
O fato é que há uma osmose, doce osmose, não vivo sem tí, meu ar.
E tudo agora é bom, como se faltasse algo, agora não mais, estou completo. Momentâneamente completo e feliz, feliz de mentira. A mentira é boa.
Minta pra mim, eu minto pra mim, pra tí, mentimos Nós todos, assim vivemos.
Minha alegria é estranha, mas é minha.

Divino.

Eu queria entender direito o que está acontecendo comigo, essa dependência e do nada acontecer.
Saber onde realmente estou pisando, com quem estou lhe dando, estou desarmado.
Amo e odeio, desprezo e me apego, é AMOR?
Perdão para as coisas feitas em nome do AMOR, ainda tenho sangue.
É isso que me foi dado, não é pesado, é confuso, só isso.
Eu sou um corpo estranho nisso tudo, mas por quanto tempo?
Pelo tempo que EU quiser...preciso de força!

sábado, 26 de junho de 2010

Retorno.

Graças à DEUS as coisas voltam a sua normalidade e também nada foi tão dolorido quanto poderia ter sido.
Enfim, de volta a rotina, a que me alimenta, vivo dela. Preciso dela.
Descobrí que sou mais fraco do que imaginava ser ou julgava ser. O meu ser REAL.
Muita coisa aconteceu, aprendí algumas, escapei de outras, uma grande lacuna eu quero fazer, um hiato.
Voltei, voltei para saciar a minha língua, para acalmar meu Gênio.
Eu canso de ser assim, talvez não transmita nada agora, nem sei quem sou por hoje. Volto a andar, só e vago como outrora.
Mas volto.