sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Voar...

Ultimamente eu sei que as coisas tem acontecido rápido para mim. Talvez, de tanto eu pedir, DEUS ou algo que me transcenda decidiu me ouvir, e tem me ouvido cada palavra, talvez até meus pesadelos o tenham na sua conta.
Também, há o fato de uma inércia reinante em mim por 02 anos, agora quem sabe, é a hora de ir a forra.
Não tenho forças pra respirar, pra pensar, sequer pra sentir o valor das coisas boas que me chegam. Mas tudo é maravilhoso e eu sou um ingrato, como eu queria ser como minha mãe, minha irmã...
Só sentirei os gosto das delicias todas quando o tempo me der um "tapa" bem seguro e mandar eu acordar pra vida.
Como é ruim ser atrasado! Ao mesmo tempo é bom ser abençoado!
Não tenho azas mas me sinto voar diante do que tenho, a felicidade é demais pra mim, o vento me leva, me traz, me machuca e me trai e mesmo assim eu me sinto a voar.
Mas sou frágio, sou atrasado e não acompanho o resto da manada, não aprendí nada, apenas pensei que aprendí e nada quero a não ser aprender, nem que seja a derradeira coisa que faça.
Ai como o vento frio na face é cortante, amante e latente... Literalmente não mereço e mereço, talvez pelo tempo de 02 anos, eu vou a forra, eu quero é amar.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Alegria.

Sabe, tenho notado que tenho constantemente me perdido dentro de mim como num afogamento sem fim. No começo, geralmente é pela dor, com o passar do tempo sinto que o amor vem a tona e o dia parece mais lindo, a luz parece ser mais forte e o cheiro do ar é mais fresco.
Não há barulho dentro de mim e fora de mim e encima de mim, nem a minha esquerda e nem a minha direita, brinco sem culpa de ser imortal e vivo.
Tudo é tão medonho que o tempo me parece novo, modavél e crú.
Costumo ter medo de alguém me tachar de forma errada, dar a cara pra bater sempre dói, ser exemplo pra alguém ou ser sempre o ombro pra chorar necessita de uma paz... é como entrar em NIRVANA.
Catalizar tudo e ser útil aos meus amigos, ai como adoro, assim como adoro meus problemas que só são grandes na minha cabeça.
Geralmente o tempo diz o quanto sou imaturo e não choro, até porque não sei e se soubesse também não choraria, meu rosto é feio, meu coração é duro e o que digo para meus amigos eu não faço, jamais farei.
Eu não sei amar, os sentimentos não foram feitos pra mim. Eu só sei sonhar que amo, tocar na vida, isso é outra dimensão.
A desvantagem de viver sem amar é justamente a amargura da solidão que dá a entender que você é imune, e eu não sou imune e sofro.
Sofro mas não morro porque vivo e enquanto viver tento amar, nem que seja "fake", nem que seja quando durmo, mas amo, pelo menos meu lençol.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Encontro!

É realmente uma pena ter um poder nas mãos e não considerá-lo um poder. Sentir e não entender é por demais estranho e subestimá-lo é inigualavelmente burro e nítido.
A palavra "amigo" tem sido difundida por um lado capitalista onde você é o "cara" se você tiver algo, ou por quanto tempo você tem algo e quanto é o seu algo.
Eu já fiz parte desse sistema, eu já me afundei nesse sistema e por esses dias ví o poder sobrepôr o sistema e sentí que o ser humano além de burro é intragavél.
Saber que algo mais forte reina encima de você, que você é inerte ao que está sobre, é deverás salutar, normal e singula. Querer ser mais, sendo menos e ver que a ingnorância humana é soberba, está no DNA.
Não se modifica, você é o que é, morrerá assim e antes que isso aconteça, você será assim.
E pra quem tem a chance de por um só momento ter alguém pra te chamar de amigo, pra ser teu amigo e saber que lá na frente você mais cedo ou mais tarde vai ter mais um amigo, seja como for, da forma que for, você é "o cara".
Agora, nos dias de hoje, encontrar um... eis a tarefa do ano.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Por 01 segundo!

Tenho notado que tenho sentido raiva de mim por quase 1 segundo inteiro. Nisso, mergulho profundamente dentro de mim e me pergunto: por quê?
Por quê ser assim? Contraditório, nítido, vago. Amo a solidão, passeio por ela como numa intimidade sem igual e sei que não sei de nada.
Poderia ser diferente se tudo fosse a meu modo, mas tudo sendo ao meu modo já não teria graça.
Já não tenho graça, não vejo graça nas coisas, nas pessoas, no Mundo. Ao menos por um instante queria sumir, me neutralizar e sentir um corpo qualquer ao meu peito.
Morro diariamente por ser quem sou, imune, inerte, passivo e sem controle da minha situação, e vejo que a vida não passa de um instante tão precioso que nos erros mais burros sentimos a integridade falhar.
Eu morro hoje, nasço amanhã, o meu tempo é: Quando!