Sabe, tenho notado que tenho constantemente me perdido dentro de mim como num afogamento sem fim. No começo, geralmente é pela dor, com o passar do tempo sinto que o amor vem a tona e o dia parece mais lindo, a luz parece ser mais forte e o cheiro do ar é mais fresco.
Não há barulho dentro de mim e fora de mim e encima de mim, nem a minha esquerda e nem a minha direita, brinco sem culpa de ser imortal e vivo.
Tudo é tão medonho que o tempo me parece novo, modavél e crú.
Costumo ter medo de alguém me tachar de forma errada, dar a cara pra bater sempre dói, ser exemplo pra alguém ou ser sempre o ombro pra chorar necessita de uma paz... é como entrar em NIRVANA.
Catalizar tudo e ser útil aos meus amigos, ai como adoro, assim como adoro meus problemas que só são grandes na minha cabeça.
Geralmente o tempo diz o quanto sou imaturo e não choro, até porque não sei e se soubesse também não choraria, meu rosto é feio, meu coração é duro e o que digo para meus amigos eu não faço, jamais farei.
Eu não sei amar, os sentimentos não foram feitos pra mim. Eu só sei sonhar que amo, tocar na vida, isso é outra dimensão.
A desvantagem de viver sem amar é justamente a amargura da solidão que dá a entender que você é imune, e eu não sou imune e sofro.
Sofro mas não morro porque vivo e enquanto viver tento amar, nem que seja "fake", nem que seja quando durmo, mas amo, pelo menos meu lençol.
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