Hoje eu tive vontade de tomar sorvete. Foi assim, como um repentino interesse de voltar a ser criança.
Quando eu tomo sorvete eu deixo de ser adulto, esqueço a responsabilidade e volto à andar descalço.
Para mim, tomar sorvete só serve se for em dia de sol, daqueles bem quentes, com duas ou três bolas de chocolate e sentado em algum lugar onde os meus pés não possam tocar o chão.
Sentir o vento e o sol na minha face e segurar fortemente a casquinha do meu sorvete é o que eu gosto de fazer.
O sabor me faz viajar para os tempos de minha infância, o doce...
Ver e sentir o sorvete derreter pelas minhas mãos, girar o cone pra não "melar" meus dedos e aproveitar tudo o que for de sorvete feito e dado pra mim.
O ingresso de volta pra minha infância se esvai pelo calor do sol, do tempo! É algo surreal. Há se todos pudessem sentir a infância novamente embalados pelo sabor de um sorvete.
E tudo é alegria! A alma, a vida, o tempo, o coração. A minha boca agora é doce, minha alma agora também é doce e agora eu sou uma pessoa melhor, uma pessoa que deixei de ser quando crescí.
Agora só me resta continuar a vida e por momentos em que eu estipo os prazos, eu volto a ser criança pegando o meu sorvete.
É adoravél ser doce.
sábado, 25 de abril de 2009
domingo, 19 de abril de 2009
Feliz.
Eu agora me sinto vivo! Adoro me sentir vivo! Só preciso quebrar as amarras da minha mente pra eu viver sem pudor.
O pudor ao qual me refiro é no sentido de viver, do descontrole, do amar infinitamente cada instante só pra eu respirar o que estou sentindo agora.
Falta muito pra isso, a minha consciência é letargica! Mas mesmo assim eu continuo seguindo, e se eu conseguir continuar nesse ritmo eu sei que vou continuar me sentindo assim: Vivo.
Eu quero mais.
O pudor ao qual me refiro é no sentido de viver, do descontrole, do amar infinitamente cada instante só pra eu respirar o que estou sentindo agora.
Falta muito pra isso, a minha consciência é letargica! Mas mesmo assim eu continuo seguindo, e se eu conseguir continuar nesse ritmo eu sei que vou continuar me sentindo assim: Vivo.
Eu quero mais.
domingo, 12 de abril de 2009
Reflexão.
Deus tem me chamado atenção de uma forma tão maravilhosa que me envergonho do que se passa pela minha cabeça.
E não to mais aguentando ser assim: mal agradecido. Parece que fico cego, perco o controle, sei lá.
Hoje fiz uma visita há um lugar hinóspito, viajei para dentro de mim, me perdí no age da loucura e ví como eu sou pequeno apesar da alegria imensa que reina no meu peito.
Apesar da imensa felicidade sou pequeno pela incredulidade, sou feliz por ter o que tenho e infeliz por não perceber com clareza e longevidade.
Um mix de bom e ruim passa pelos olhos e perco sempre.
Eu quero mudar!
E não to mais aguentando ser assim: mal agradecido. Parece que fico cego, perco o controle, sei lá.
Hoje fiz uma visita há um lugar hinóspito, viajei para dentro de mim, me perdí no age da loucura e ví como eu sou pequeno apesar da alegria imensa que reina no meu peito.
Apesar da imensa felicidade sou pequeno pela incredulidade, sou feliz por ter o que tenho e infeliz por não perceber com clareza e longevidade.
Um mix de bom e ruim passa pelos olhos e perco sempre.
Eu quero mudar!
sábado, 11 de abril de 2009
Nos último dias...
E depois de muito tempo, e que eu achei que aquilo tinha sumido de mim, vejo que na verdade já acordou.
Por tudo que passei podia jurar que não fazia mais parte de mim e de pouco em pouco noto que além disso fazer parte de mim , isso sou eu.
As juras, as simplicidades, a cabeça baixa, a concordância e os discursos da humildade, tudo se rende numa maestria mórbida que sinto decair aos poucos dos meus ombros.
A Fera nunca saiu daqui, nem dormiu, apenas se escondeu. Já apareceu e me dei conta que a arrogância é pérpetua!
De tudo um pouco ela já deu as caras, nos gestos, na fala, na entonação da voz e eu me vejo no erro, não queria que fosse assim porque no dia de amanhã não gosto de engolir o que disse ontem e nem de abaixar a cabeça.
Eu sinto algo diferente e comum, por vezes me sinto nú e depois não. Uma convergência de sentimentos aflora da minha cabeça e já não sei se o que penso ou faço é correto ou errado.
Até os erros se repetem. O que eu faço? O que eu não faço? O que me parecia errado ontem já não me é mais!!!
Pra mim é bem mais fácil falar dos meus defeitos do que das minhas qualidades! Não sei porque. Talvez porque eu os conheça bem e não haja pudor em falar sobre eles. Não creio que eu seja mal, só não tenho receio de libertar meus mais inconcientes defeitos e expô-los.
É como uma compulsão e agora é somente eu e eu. Só quero paciência e pudor pra errar menos.
Por tudo que passei podia jurar que não fazia mais parte de mim e de pouco em pouco noto que além disso fazer parte de mim , isso sou eu.
As juras, as simplicidades, a cabeça baixa, a concordância e os discursos da humildade, tudo se rende numa maestria mórbida que sinto decair aos poucos dos meus ombros.
A Fera nunca saiu daqui, nem dormiu, apenas se escondeu. Já apareceu e me dei conta que a arrogância é pérpetua!
De tudo um pouco ela já deu as caras, nos gestos, na fala, na entonação da voz e eu me vejo no erro, não queria que fosse assim porque no dia de amanhã não gosto de engolir o que disse ontem e nem de abaixar a cabeça.
Eu sinto algo diferente e comum, por vezes me sinto nú e depois não. Uma convergência de sentimentos aflora da minha cabeça e já não sei se o que penso ou faço é correto ou errado.
Até os erros se repetem. O que eu faço? O que eu não faço? O que me parecia errado ontem já não me é mais!!!
Pra mim é bem mais fácil falar dos meus defeitos do que das minhas qualidades! Não sei porque. Talvez porque eu os conheça bem e não haja pudor em falar sobre eles. Não creio que eu seja mal, só não tenho receio de libertar meus mais inconcientes defeitos e expô-los.
É como uma compulsão e agora é somente eu e eu. Só quero paciência e pudor pra errar menos.
domingo, 5 de abril de 2009
Por mim...
Eu sei que mais da metade dos meus problemas, dos meus casos, a culpa é minha. Seria até no mínimo uma mediocridade se eu culpasse alguém por isso.
Eu já tentei mudar, ficar mais calado, só ouvir, mas não dá. É praticamente impossível.
E já é de praxe, acabam fazendo um juízo de valor errado sobre mim. Me tiram por uma pessoa engraçada ou sei lá o que e fico triste por apenas uma pequena parcela ver o meu intelecto, o meu interior!
Se eu mudar, deixo de ser quem eu sou, se não mudar, me puno por não me agradar sendo assim como sou.
Queria poder ter a liberdade que os outros como eu tem, eu sou preso demais a poucas coisas, à mínimas coisas. Ai que delícia é o desprendimento da suave ação de amar...
Eu não sei amar, não sei chorar, só sei de uma coisa: que por muito tempo ainda eu vou ser um contraditório ambulante onde muitos me terão por perto, poucos me conhecerão de verdade e um parcela muito pequena, mas muito pequena mesmo vai me ter pra sempre.
Eu não queria ser assim, eu espanto e ao mesmo tempo atraiu as pessoas. Já me disseram que a melhor coisa a fazer pra satisfazer os outros é justamente não agradar a ninguém, só a mim.
Na prática a teoria é outra e eu sei que mais da metade dos meus problemas só saem da minha cabeça mesmo.
Eu já tentei mudar, ficar mais calado, só ouvir, mas não dá. É praticamente impossível.
E já é de praxe, acabam fazendo um juízo de valor errado sobre mim. Me tiram por uma pessoa engraçada ou sei lá o que e fico triste por apenas uma pequena parcela ver o meu intelecto, o meu interior!
Se eu mudar, deixo de ser quem eu sou, se não mudar, me puno por não me agradar sendo assim como sou.
Queria poder ter a liberdade que os outros como eu tem, eu sou preso demais a poucas coisas, à mínimas coisas. Ai que delícia é o desprendimento da suave ação de amar...
Eu não sei amar, não sei chorar, só sei de uma coisa: que por muito tempo ainda eu vou ser um contraditório ambulante onde muitos me terão por perto, poucos me conhecerão de verdade e um parcela muito pequena, mas muito pequena mesmo vai me ter pra sempre.
Eu não queria ser assim, eu espanto e ao mesmo tempo atraiu as pessoas. Já me disseram que a melhor coisa a fazer pra satisfazer os outros é justamente não agradar a ninguém, só a mim.
Na prática a teoria é outra e eu sei que mais da metade dos meus problemas só saem da minha cabeça mesmo.
À Ela, por Ela, Ela!
Com certeza o sabor da batata frita e o cheiro da gasolina não é o mesmo se ela estiver com raiva.
Impossivel não ama-la após conhece-la.
Da inteligência ao gosto materialista ela é única justamente por não deixar de ser e viver quem ela realmente é.
Ninguém a decifra tão bem quanto seu travesseiro, na solidão do seu quarto ela reina pois lá ela se descobre, se reinventa, se mostra.
A dureza da sua armadura brilha pelo fato de ser intransponivel, ela é mágica. E o tempo corre muito rápido quando quero reve-la. Ultimamente o meu pensamento tem estado com ela por infinitos dias.
Quem não a ama, não a conhece, quem a conhece respeita os seus sentimentos.
Na trsiteza, na alegria, na intriga ela e eu somos parecidos! Nos resumimos a ficar calados na tristeza, a gargalhar na alegria e saber que no final do dia, poucos entendem a nossa essência. Um juízo de valor vago é feito sobre nós e só em saber que encontrei uma pessoa como eu minha consciencia ferve.
Agora vejo que de tudo que fiz errado, se hoje eu soubesse da certeza, hoje faria tudo errado de novo, justamente pra valer a pena.
E por muito tempo o sabor da batata frita e o cheiro da gasolina não será mais o mesmo porque continuaremos a peitados.
Ela vive.
Impossivel não ama-la após conhece-la.
Da inteligência ao gosto materialista ela é única justamente por não deixar de ser e viver quem ela realmente é.
Ninguém a decifra tão bem quanto seu travesseiro, na solidão do seu quarto ela reina pois lá ela se descobre, se reinventa, se mostra.
A dureza da sua armadura brilha pelo fato de ser intransponivel, ela é mágica. E o tempo corre muito rápido quando quero reve-la. Ultimamente o meu pensamento tem estado com ela por infinitos dias.
Quem não a ama, não a conhece, quem a conhece respeita os seus sentimentos.
Na trsiteza, na alegria, na intriga ela e eu somos parecidos! Nos resumimos a ficar calados na tristeza, a gargalhar na alegria e saber que no final do dia, poucos entendem a nossa essência. Um juízo de valor vago é feito sobre nós e só em saber que encontrei uma pessoa como eu minha consciencia ferve.
Agora vejo que de tudo que fiz errado, se hoje eu soubesse da certeza, hoje faria tudo errado de novo, justamente pra valer a pena.
E por muito tempo o sabor da batata frita e o cheiro da gasolina não será mais o mesmo porque continuaremos a peitados.
Ela vive.
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