sábado, 11 de abril de 2009

Nos último dias...

E depois de muito tempo, e que eu achei que aquilo tinha sumido de mim, vejo que na verdade já acordou.
Por tudo que passei podia jurar que não fazia mais parte de mim e de pouco em pouco noto que além disso fazer parte de mim , isso sou eu.
As juras, as simplicidades, a cabeça baixa, a concordância e os discursos da humildade, tudo se rende numa maestria mórbida que sinto decair aos poucos dos meus ombros.
A Fera nunca saiu daqui, nem dormiu, apenas se escondeu. Já apareceu e me dei conta que a arrogância é pérpetua!
De tudo um pouco ela já deu as caras, nos gestos, na fala, na entonação da voz e eu me vejo no erro, não queria que fosse assim porque no dia de amanhã não gosto de engolir o que disse ontem e nem de abaixar a cabeça.
Eu sinto algo diferente e comum, por vezes me sinto nú e depois não. Uma convergência de sentimentos aflora da minha cabeça e já não sei se o que penso ou faço é correto ou errado.
Até os erros se repetem. O que eu faço? O que eu não faço? O que me parecia errado ontem já não me é mais!!!
Pra mim é bem mais fácil falar dos meus defeitos do que das minhas qualidades! Não sei porque. Talvez porque eu os conheça bem e não haja pudor em falar sobre eles. Não creio que eu seja mal, só não tenho receio de libertar meus mais inconcientes defeitos e expô-los.
É como uma compulsão e agora é somente eu e eu. Só quero paciência e pudor pra errar menos.

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