domingo, 30 de agosto de 2009

Plascebo.

Sem sombra de dúvidas, eu não seria capaz de roubar nada teu, nem teu ar!
Me contento em te enganar, não mais que isso. Se eu ultrapassar a linha tênue da amargura, sofrerei.
Sofrerei por que te amo e mesmo te amando não consigo demonstrar tal ato. O fato de eu não ter coração não me preocupa, já o fiz em outros tempos.
As coisas me parecem mais fácil quando sento na areia e contemplo o vento, o mar, mas me é caro sair de casa. Minha casa é meu refúgio, ás vezes meu cativeiro.
Prendo a mim mesmo numa casa de paredes brancas onde toda e qualquer energia é inválida. Vivo aqui, morro aqui.
Sou louco, a compreenção de minha pessoa não é salutar. Me desvendar seria não me poupar, seria me expor e assim seria fácil ver como sou fraco, fraco, fraco.
Mas não morro, não hoje.
Vivo somente a contemplar o tempo e seguir ao toque de minhas paredes que ainda são brancas e embora eu não veja alguém segurar minha mão.
Hoje.

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