Sem sombra de dúvidas, eu não seria capaz de roubar nada teu, nem teu ar!
Me contento em te enganar, não mais que isso. Se eu ultrapassar a linha tênue da amargura, sofrerei.
Sofrerei por que te amo e mesmo te amando não consigo demonstrar tal ato. O fato de eu não ter coração não me preocupa, já o fiz em outros tempos.
As coisas me parecem mais fácil quando sento na areia e contemplo o vento, o mar, mas me é caro sair de casa. Minha casa é meu refúgio, ás vezes meu cativeiro.
Prendo a mim mesmo numa casa de paredes brancas onde toda e qualquer energia é inválida. Vivo aqui, morro aqui.
Sou louco, a compreenção de minha pessoa não é salutar. Me desvendar seria não me poupar, seria me expor e assim seria fácil ver como sou fraco, fraco, fraco.
Mas não morro, não hoje.
Vivo somente a contemplar o tempo e seguir ao toque de minhas paredes que ainda são brancas e embora eu não veja alguém segurar minha mão.
Hoje.
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