domingo, 28 de novembro de 2010

Afinal de contas, nem tudo que foi prometido será cumprido. Não tem como, promessas não foram feitas para serem cumpridas e sim pra serem ditas. É via de regra, nada em paralelo.
Eu poderia ser menos inerte mas comigo as coisas são bem diferente. Não gosto da sensação de ser passado pra trás, a sensação não existe mas eu crio.
Não devo falar da minha droga, tenho usado ela uma vez por semana, em doses cretinas, aliás, tudo meu tem sido em doses altamente, escandalosamente irrelevantes, por quê será?
Felicidade fracionada serve pra quê? A quem interessa?
As coisas estão sendo ditas com a letra fria e amarga da solidão e eu quero poder falar com quem me interessa, basta de chegar atrasado.

sábado, 27 de novembro de 2010

O essencial é invisivél aos olhos, parte 1.

E depois de tudo entendí à pouco que o fim na verdade é o começo. Saio diferente depois de tudo. Uma dose de ódio ficou dispersa e no caminho entendí o fator SANGUE.
Não precisava dos exageros, exageros de minha parte. Entendí um pouco os mistérios da vida.
Na volta, refletí sobre tudo, quero esquecer a solidão. Sentí o vento e aquela voz macia dentro do carro, tive receio do tempo e por mais que eu quisesse me esconder dentro do ventre sagrado de uma flor, jamais provaria outro sabor.
Só sentí o vento e naquela velocidade por um momento me sentí humano e minino de novo. Tudo volta a seu lugar aos poucos...
Meu coração agora pulsa!!!

domingo, 21 de novembro de 2010

Contando o tempo.

Eu costumo ser tão normal quanto qualquer pessoa igual a mim, o que me diferencia dos demais é que o pessoal acha que eu estou sempre um passo a frente de qualquer um, e isso eu acho chato.
Agradeço por tudo que não consigo de cara, se tudo o que quero tenho, seria um monstro e destruirira metade das pessoas que conheço.
Hoje, certo e seguramente estou mais tranquilo, como não me considero uma pessoa normal, tento me apegar nos resquicíos de vida que ainda suponho ter. No vácuo da solidão vejo sabores, sabores...
Não suportaria outra ausência, não agora. Tudo precisa voltar a rotina, a minha rotina.

sábado, 20 de novembro de 2010

MÃE

Sou uma espécie de morto que não deve ser sepultado. Meu corpo, de alguma forma consegue se manter vivo e pesado sobre essa terra sem possuir alma.
É estranho mas o essencial me falta, não direi o que é e não é qualquer coisa.
Apesar de piegas hoje concordo com a máxima: Só se dá valor quando se perde, pelo menos quando se perde momentaneamente.
O que digo reflete os sentimentos do dia a dia. Sem o que me falta, tudo parece estranho, nem o que eu esperava ter um dia me foi de alegria na ausência de minha alma.
Alma, esse gênio mais que gênio que considero a luz da minha vida. Vida, vida sem alma, matéria bruta que anda, anda, anda e não se sabe onde está.
Não sou mais o mesmo e feridas foram abertas, abertas e com dificuldades para cicatrizar uma vez que o fantasma da solidão ainda ameça retornar.
Não quero mais a ausência, ausência dói, é nefasta, não quero o comodismo.
Quero poder voltar a acordar pela manhã e beijar o rosto frio, cheiroso, cansado e feliz de minha MÃE.
Pronto, falei: Minha alma é minha MÃE.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Vazio

Não, eu não morrí, tenho apenas caminhado sem alma pezando por este mundo.
Meu corpo não possuí alma por esses dias, há matéria, há vazio. Minha casa é vazia também, meu cazulo, meu cativeiro.
Minha alma está longe, não sei como consigo viver. Sou carcaça, não há importância em mim, não me olhe.
Meu gênio saiu e como ele todo o meu ser, imundo, atrasado e só. A solidão tem sabor que não prefiro experimentar apesar experimentado o sabor. Sabor inútil, preciso e necessário. Sabor de morte, de constante morte.
O que precisamos agora é de viver porque aguardo com ansiedade o retorno de minha alma.

Viver.

Estou me curando, as coisas estão cicatrizando, não sei bem o que aconteceu mas acho que de tudo que passou, eu saio diferente.
Eu volto aos poucos a um passado próximo, refaço os passos, o caminho, as pessoas. Agora, de outra forma, mais polido.
Pela aparente tristeza que se abateu sobre mim, recebí a visita de uma amiga, ninguém entenderia o que ví, ela está comigo, o que ela me deu não é deste mundo.
Acordei melhor, minha mãe não está tão longe quanto pensei. Sou grato no final de tudo.
Quanto ao amor... não sei mais nada sobre isso, eu quero é viver!

sábado, 13 de novembro de 2010

Desabafo.

Tem uma coisa chamada SAUDADE que quando bate faz você refletir sobre tudo e todos ao seu redor. Acordar e sentir falta de alguém é PUNK.
Não falo de relacionamentos, longe de mim, já disse que o AMOR não foi feito pra mim. Falo de algo que transcende o HOMEM, é outro tipo de sentimento.
A casa está vazia, o mundo meu DEUS ficou vazio, e assim será pelos próximos 15 dias, 15 fatídicos dias.
Agora eu vou dar mais valor as coisas...
O relógio do tempo já diz que faltam 14 intermináveis dias, o grande BOOM já passou, já chorei tudo. Aliás, o choro, queria falar sobre ele.
Eu ainda sei chorar, isso é incrivél, como revigora, parece que há perdão dentro do choro. Sim, há sim uma espécie de perdão no choro.
Há um "bucado" de coisas que ainda não sei... que preciso experimentar, que preciso saber, enquanto ainda há tempo. Se é que ainda há TEMPO!

domingo, 7 de novembro de 2010

Por dentro.

Apesar do "isolamento" eu tenho andado costumeiramente de mãos dadas com um passado. Sem intenção mas é inevitavél.
Eu me torno diferente, como se não bastasse já ter reconhecido os erros apesar da vergonha.
Dou crédito a quem tem impressão errada sobre, o que fazer? A vida é volátil.
A consciência tem dessas coisas, minha mão já não é mais tão livre como antes e minha alegria é fracionada.
Só preciso encontrar de novo uma fonte de felicidade, parece que a que eu tinha secou, ou secaram. Não gosto de viver momentos imprecisos, preciso de mais.
Preciso viver!!!

sábado, 6 de novembro de 2010

Pensamentos...

Sem dúvidas a solidão é minha parceira, minha amiga, minha amante. Combina mais comigo, isso de solidão. Eu agrego até onde dá, depois saiu de cena ou me tiram de cena, essa parte dói.
Se tem vantagens não sei, o que sei é que tanto para o bem quanto para o mal, tudo aqui comigo tem seu tempo.
Minha alegria é vaga, me preencho com pouco, nada me custa. O bom é que no fim e no começo tenho o prazer, o doce prazer de estar só.
Me reinvento nisso tudo e meu sorriso é gratuito. Eu sou uma espécie de máfia.
O que me alegra, me assopra, me maltrata e me segue. O passado tá aqui, ele faz parte, é parte interessada, eu só quero um beijo na boca.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Algumas coisas sobre: AMIZADE!

Ninguém conhece ninguém na sua essência, é inimaginavél tal proeza, lêdo engano, por fim acabamos também nos enganando.
Dissertar sobre traição não é fácil, não há fundo do poço sobre esse tema, não para dissertar.
Falar sobre isso entrega mais do que esclarece, um curriculum falado, mas sei que as pessoas escutam, mas não ouvem.
O que digo não é pra ser entendido agora, a mensagem vem depois, pena que não entendam. É incrivél a burrice do ser humano, eu falo por códigos e só ouço o que premedito falar.
Uma pessoa que se esconde de si mesma, eu conheço e admiro a "maquiagem". Já disse: o amor não é pra mim. Hoje enfatizei o seguinte: Adoro o amor, o amor dos outros, vivido pelos outros, o meu não.
Por fim, lido com uma serpente, não é má, é só uma serpente. O monstro que vive lá, prefiro deixá-lo dormindo, acordado ele faz um estrago imenso.
Certas personalidades só servem debaixo de alguns "pés".