Não, eu não morrí, tenho apenas caminhado sem alma pezando por este mundo.
Meu corpo não possuí alma por esses dias, há matéria, há vazio. Minha casa é vazia também, meu cazulo, meu cativeiro.
Minha alma está longe, não sei como consigo viver. Sou carcaça, não há importância em mim, não me olhe.
Meu gênio saiu e como ele todo o meu ser, imundo, atrasado e só. A solidão tem sabor que não prefiro experimentar apesar experimentado o sabor. Sabor inútil, preciso e necessário. Sabor de morte, de constante morte.
O que precisamos agora é de viver porque aguardo com ansiedade o retorno de minha alma.
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