segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Vazio

Não, eu não morrí, tenho apenas caminhado sem alma pezando por este mundo.
Meu corpo não possuí alma por esses dias, há matéria, há vazio. Minha casa é vazia também, meu cazulo, meu cativeiro.
Minha alma está longe, não sei como consigo viver. Sou carcaça, não há importância em mim, não me olhe.
Meu gênio saiu e como ele todo o meu ser, imundo, atrasado e só. A solidão tem sabor que não prefiro experimentar apesar experimentado o sabor. Sabor inútil, preciso e necessário. Sabor de morte, de constante morte.
O que precisamos agora é de viver porque aguardo com ansiedade o retorno de minha alma.

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