Eu fiz as pazes comigo mesmo e por consequência encontrei o centro de mim, o centro do meu cerne, do meu gênio, o centro de mim.
Sem sombras, sem fantasmas, sem passado. Há algo agora aqui dentro, dentro do meu corpo, dentro do meu quarto. O meu quarto. Tão pequeno e tão grande, me perco nessa pequena imensidão, ridícula imensidão. Ínfima imensidão.
A verdade é fato relativo, isso encoraja minha alegria, renova minha felicidade. Não sou mais dono de mim e lembro da mediocridade passada, um pouco minha, um pouco da vida, um pouco dos outros.
Retorno a uma solidão feliz onde tudo tem seu devido lugar, sem expectativas, sem esperanças. As esperanças ficam por contam do dia, do dia claro, onde se há tempo para viver.
O meu tempo é lento mas não o subestimo, ele ainda é o Tempo.
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