A tristeza é passageira, a melancolia, tudo. Agora, respiro outros gostos, sinto outros ares, vascilo menos no inevitável, desapareço.
A vida segue por caminhos que na maioria das vezes o controle é utopia, e grito. Grito alto apesar de nem eu mesmo ter a capacidade de ouvir, ouvir qualquer coisa.
A solidão é minha arma, é minha alma. Nela me perco, me encontro e não me reconheço no escuro. Um estupro, um estupro de mim através das mãos frias e só.
O meu susto não de aqui, o meu lugar não é de aqui. Finjo saber amar porque julgo saber finjir amar!
Louco... não me entendem, mergulho fundo através de pensamentos passados, de histórias minhas, usurpo tudo, estou só.
Não amaria a mim, não quero o amor. Quem ama não goza das faculdades mentais...
Irei provar dos sabores fúnebres, rastejar, chorar, não vejo vida, se há vida, não sei!
Guardo mais que roupas em meu quarto, me guardo até o fim. Me tranco por entre portas imaginárias, sequestro-me, sem resgate, meu cativeiro é do lado esquerdo do corpo.
Sozinho!
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