A tristeza que mora em meu coração não pode ser descrita. Apesar do sofrimento que entope minha garganta, é o dever de um coração apaixonado seguir em frente, só, quando sua sombra é vadia.
Mais do que vadia, minha mente, minha alma, tudo necessita de tempo. Como eu queria que tudo pelo menos uma vez fosse do jeito que eu quero.
A insensatez latente de um espírito mundano me faz crer que corro com peso nos pés. É como um sonho, um pesadelo. O mar, não me sinto no mar, queria ver o mar, ver sob minha idéias. É uma sede incessante.
O amor causa isso mas não posso falar de amor, a minha visão é deturpada, exagerada e sombria.
Sem planos pro futuro, o que me resgata é o frio da sujeira presente nos rabiscos de minha alma, confissões perdidas num quarto vazio, limpo da miséria hipócrita abastarda e solitário.
Ficarei só, nú e só.
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