Alegria simples é alegria gratuita, isso eu tenho nos instantes com minha MÃE. MÃE é outra coisa, é um mundo infindavél de descobertas, ser filho é padecer no paraíso.
Eu olho o rosto dela, conto as rugas, escuto as rugas, lembro de um passado que não teima em retornar, para o descanso dela.
Lembro de tudo, até do que ela já não se lembra mais e me prendo cada vez mais a ela, girando ao redor dela.
Nisso tudo me perco no tempo, em um tempo em que a lógica era coisa menor, uma Era de descontentamentos, de tristeza, minha MÃE, rocha de outro dia agora só minha MÃE.
Eu revisito tudo, até partes da minha vida guardadas em baús seculares Perto de minha MÃE quase tudo é possível, ela tem algo que acho que é algo comum às MÃES, não sei. E sendo já responsável pelos meus atos, estou eu aqui ligado a ela por um cordão umbilical invisível como se eu temesse algo por perdê-la, e temo.
Por esses dias tenho declarado meu amor à ela, claro que ela não entende, eu falo com outras palavras, ela só rir. É o máximo que consigo fazer.
Faço essa confissão porque sei que meu mundo será diferente sem ela e hoje, aqui, amo a presença dela. A extensão do meu corpo, do meu ser, minha MÃE.
É confissão mesmo, virou um diário pelo menos nesse post.
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