Não entendo porque me curvo, não sei bem o porque, só me curvo. Noite longa, mente vazia, estranho começo de vida, ar outro! Preocupação de MÃE é uterino, umbilical. Alguém sabe da minha dor mas cala.
Não sinto o vento, não sinto o tempo, só ando, ando pelos mesmos caminhos de sempre, vendo as mesmas pessoas de sempre mas sinto algo diferente. Eu vivo lá e não conheço nada.
Tudo é estranho a mim até eu sou estranho a mim mesmo. Fiz tudo e não vejo nada, minha cabeça dói.
Meu cativeiro, meu sono. Aqui de mãos dadas com quem não me "trai", seguro, morro e vivo hoje!
terça-feira, 17 de maio de 2011
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Velho golpe
Um velho golpe, não há como cair, quem se engana? Talvez a fonte se engane.
Eu tenho minhas qualidades...não lembro da mediocridade. Ainda me arrasto, não vejo luzes, não vejo nada. Nada tenho a não ser meus velhos papéis velhos que teimam em me sufocar. Me perco neles. Nada tenho.
Rastejo pelos pensamentos de mim, grito, morro, sinto o sujo por entre os dedos, por entre os corpos, por quê?
Por quê ser assim?
As coisas estão as claras, já disse, velho golpe. Covardia, agora vejo coisas inerentes a todos. Ainda tenho medo.
Ficarei silente porque sei que outros se movimentam silentes. Louco eu? Louco sim, minha loucura ainda me salva, ainda sinto o ar podre das mentes por entre as narinas. Velho golpe, velho golpe!
Eu tenho minhas qualidades...não lembro da mediocridade. Ainda me arrasto, não vejo luzes, não vejo nada. Nada tenho a não ser meus velhos papéis velhos que teimam em me sufocar. Me perco neles. Nada tenho.
Rastejo pelos pensamentos de mim, grito, morro, sinto o sujo por entre os dedos, por entre os corpos, por quê?
Por quê ser assim?
As coisas estão as claras, já disse, velho golpe. Covardia, agora vejo coisas inerentes a todos. Ainda tenho medo.
Ficarei silente porque sei que outros se movimentam silentes. Louco eu? Louco sim, minha loucura ainda me salva, ainda sinto o ar podre das mentes por entre as narinas. Velho golpe, velho golpe!
domingo, 15 de maio de 2011
Reflexão
Que tratamento a vida me dá... procuro a cura, o que me atrai é a "droga", como fujo? Não fujo. Poderia ser hilário visto por outros olhos, eu vendo falsas alegrias.
Sobre à mesa posta nada ofereço. Que será de mim? O que procuro? O que quero? Eu sei, eu sei mas não ouso pedir, dizer. Não porque não quero mas talvez pelo excesso de incerteza que teimo em manufaturar.
Meu refúgio, meu sono, por que? Muitas perguntas, tantas outras negativas, eu tenho um caso com a palavra: TRISTEZA, não a tristeza convencional, não sei explicar. Ela me leva pra algum lugar, alí me escondo e ela me parece ALEGRE, estranho.
SAUDADE, vivo e morro de saudade...
Sobre à mesa posta nada ofereço. Que será de mim? O que procuro? O que quero? Eu sei, eu sei mas não ouso pedir, dizer. Não porque não quero mas talvez pelo excesso de incerteza que teimo em manufaturar.
Meu refúgio, meu sono, por que? Muitas perguntas, tantas outras negativas, eu tenho um caso com a palavra: TRISTEZA, não a tristeza convencional, não sei explicar. Ela me leva pra algum lugar, alí me escondo e ela me parece ALEGRE, estranho.
SAUDADE, vivo e morro de saudade...
sábado, 14 de maio de 2011
Introspecção insana
A escuridão, nossa que escuridão. Minha mente é vaga, é triste e confusa, me perco dentro de mim mesmo. Oscilação sem fim que me causa terror, horror.
Não me entendo, julguei um dia que me entendia, me enganei, acho que sempre me enganei. Parece loucura, talvez seja loucura, insana loucura, burra loucura ou somente a solitária loucura.
Viver tudo isso, essa constante do nada não me ajuda, me enterra mais. Me enterra em alguma coisa parida e criada por mim, que me trai e me sufoca e que me mata aos poucos.
Como sou "ingênuo". Logo eu!
Vivo em um dia vários dias, são muitos em um, não sinto o tempo, queria fujir, queria sumir...seria covardia minha ou ousadia moldar o mundo pelos meus olhos?
Seria estúpido, não sou nada. Sou alma suja errante, insignificante que teima em viver!
Não me entendo, julguei um dia que me entendia, me enganei, acho que sempre me enganei. Parece loucura, talvez seja loucura, insana loucura, burra loucura ou somente a solitária loucura.
Viver tudo isso, essa constante do nada não me ajuda, me enterra mais. Me enterra em alguma coisa parida e criada por mim, que me trai e me sufoca e que me mata aos poucos.
Como sou "ingênuo". Logo eu!
Vivo em um dia vários dias, são muitos em um, não sinto o tempo, queria fujir, queria sumir...seria covardia minha ou ousadia moldar o mundo pelos meus olhos?
Seria estúpido, não sou nada. Sou alma suja errante, insignificante que teima em viver!
domingo, 8 de maio de 2011
Verdade.
Minha FELICIDADE depende do tempo, os ponteiros são meus inimigos, nunca giram a meu favor, incrível. Talvez, dentro de mim grandes passos tenham sido dados, besteira, ilusão, não tenho essa capacidade. A dor é minha forma mais sublime de viver.
É como se constantemente eu desistisse de tudo, eu não me reconheço mais aqui. Eu, velho cansado, não sujo, porém burro demais pra continuar entre os meus, por isso a desistência. Choro falso, quase vergonhoso, nunca tímido, não merecedor de confiança, uma fraude.
Riso frouxo da burrada da vida dos outros, eu só penso.
É como se constantemente eu desistisse de tudo, eu não me reconheço mais aqui. Eu, velho cansado, não sujo, porém burro demais pra continuar entre os meus, por isso a desistência. Choro falso, quase vergonhoso, nunca tímido, não merecedor de confiança, uma fraude.
Riso frouxo da burrada da vida dos outros, eu só penso.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Traços
Ninguém entende minha FELICIDADE, às vezes nem eu. A bem da verdade nem sei se o que sinto é algo feliz, se for, talvez não seja, penso que seja.
É tudo muito pouco, quase nada ou em demasia, não controlo nem me salvo, só me sinto leve. Gosto do que me assombra, acho engraçado mas FELICIDADE eu penso que seja outra coisa.
Me satisfaço com tudo isso, é o que tenho, eu multiplico!
Assim tudo se segue, com verdades e mentiras, com tudo que julgo ver, sentir e viver.
Uma vez me disseram que a vida é como uma roda gigante: uma hora se estar por cima, outra hora por baixo e assim suscessivamente.
Talvez eu precise lubrificar a minha roda gigante que de gigante nada tem e pouco gira, gira, gira...
É tudo muito pouco, quase nada ou em demasia, não controlo nem me salvo, só me sinto leve. Gosto do que me assombra, acho engraçado mas FELICIDADE eu penso que seja outra coisa.
Me satisfaço com tudo isso, é o que tenho, eu multiplico!
Assim tudo se segue, com verdades e mentiras, com tudo que julgo ver, sentir e viver.
Uma vez me disseram que a vida é como uma roda gigante: uma hora se estar por cima, outra hora por baixo e assim suscessivamente.
Talvez eu precise lubrificar a minha roda gigante que de gigante nada tem e pouco gira, gira, gira...
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Passageiro...
Esperança renovada. Não combina comigo, até esqueço o valor de cada coisa quando me perco no medo oportuno. Nunca fui forte, nunca fui valente. Minha infância, não lembro, acordei hoje e me ví GRANDE. Não reconheço o passado. Nunca é bom se sentir PASSADO. Mas me encontro alí, no PASSADO.
É como se as horas contassem ao contrário, é como controlar o tempo sem poder voltar no tempo. É bem natural vindo de onde vem.
Parece que tatuei o NÃO no meu pulso. Ele vive em mim.
Não é auto avaliação, é auto mutilação, minha dor.
Eu, NÃO, Eu...
É como se as horas contassem ao contrário, é como controlar o tempo sem poder voltar no tempo. É bem natural vindo de onde vem.
Parece que tatuei o NÃO no meu pulso. Ele vive em mim.
Não é auto avaliação, é auto mutilação, minha dor.
Eu, NÃO, Eu...
terça-feira, 3 de maio de 2011
Vergonha
Não tenho vergonha da minha covardia, eu trago o medo comigo e não gosto de maus sonhos. Não sei fujir do que me faz medo. Isso é covardia.
Aquilo me atormenta, parece real e talvez o seja, como sou pequeno. Notei que trilho o caminho errado mas não sei voltar.
Quem sabe voltar? Não seria bom, não é bom. Mas tenho medo. A sensação é de sujeira, pés sujos, alma suja, coisa assim. A água serviria não para me limpar mas para me fazer e me refazer, me levar, me conduzir pra longe, alí, perdido no transparente dela, invisível o dia todo.
Queria me limpar, me limpar de tudo e de todos, não há água suficiente, há medo o bastante. Rastejo por migalhas, tudo fragmentado, não sei em quem confiar. Não confio em mim!
Aquilo me atormenta, parece real e talvez o seja, como sou pequeno. Notei que trilho o caminho errado mas não sei voltar.
Quem sabe voltar? Não seria bom, não é bom. Mas tenho medo. A sensação é de sujeira, pés sujos, alma suja, coisa assim. A água serviria não para me limpar mas para me fazer e me refazer, me levar, me conduzir pra longe, alí, perdido no transparente dela, invisível o dia todo.
Queria me limpar, me limpar de tudo e de todos, não há água suficiente, há medo o bastante. Rastejo por migalhas, tudo fragmentado, não sei em quem confiar. Não confio em mim!
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Retorno.
Eu sonhava poder mais, mais alguma coisa que só revelo quando descanso a noite. Na verdade não sonho, finjo o ato e mergulho dentro de mim, solitário.
Alí me refugio, fujo, me escondo do que tenho capacidade de fazer e não faço. Carrego algo nocivo, vislumbro pensamentos incomuns a mim. Sim, sou eu.
Ninguém me reconhece, minhas intenções são outras, eu tenho pecados. Trago a escuridão e minha máscara cai, cai quando quero que ela se desapregue de minha face. Ela não caí, eu caio!
Meus braços são curtos, queria-os maior, queria poder pegar algo, não digo, não posso. Descubro que as sombras amigas são mesmo sombras, não se passa de sombras, não se confia em sombras.
Aprendí algo com o choro, não sei explicar, mas aprendí...
Alí me refugio, fujo, me escondo do que tenho capacidade de fazer e não faço. Carrego algo nocivo, vislumbro pensamentos incomuns a mim. Sim, sou eu.
Ninguém me reconhece, minhas intenções são outras, eu tenho pecados. Trago a escuridão e minha máscara cai, cai quando quero que ela se desapregue de minha face. Ela não caí, eu caio!
Meus braços são curtos, queria-os maior, queria poder pegar algo, não digo, não posso. Descubro que as sombras amigas são mesmo sombras, não se passa de sombras, não se confia em sombras.
Aprendí algo com o choro, não sei explicar, mas aprendí...
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