Dar-se uma volta no mundo, uma volta no centro de tudo e se vê que não se vai ao longe e nada se perde ou se julga perder pelos passos errados dado na doce e frágil vida. Por quê? Por nada. Cada consequência milimetricamente calculada em resposta a uma causa faz a consciência de cada um, a seu modo, parecer um nada, quando ainda se pode ser um nada, um vazio.
Não há culpa e nem adianta procurar, nas coisas da vida não há razão. Acontece, faz! Eu queria "parar" tudo por uma explicação qualquer, por isso adoro as aspas. Eu tenho um caso eterno com as aspas. Minha vida vive sob aspas.
Ví a Luz, ouví a Luz, agora não será falta do nada e sim o excesso de tudo e já vejo a rotina se esparramar nos dias primeiros. Quero minha vida de volta, o riso frouxo, a alegria desmedida, futil, reciclável e nítida. Sinto falta da inércia dos fatos novos, de ver o dia nascer e crescer por entre uma janela com vidro, aquilo tudo que fez e faz parte de mim. Ser tudo em um todo!
Me libertar, gritar. Já sinto as consequências de tudo e não há revolta, não há nada, só reflexão. Admite-se rápido o erro quando se entende o erro. Erro é erro. Vida é vida e eu passo.
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