Enfim, o que me parecia irresistivel voltou para seu lugar, voltou ao nada, o nada convincente, aquele que eu escondo por trás da máscara que é presa ao meu rosto.
Ela já não sai mais, começou com um pensamento e hoje sou eu, feito, reformado, reformulado e nú.
Não que eu tenha alguma coisa contra roupas, o ser humano é nú. Nú te intelecto, de alma, nú até de entendimento e ele se "queima" por nada.
De pouco em pouco eu volto a fazer as pazes comigo mesmo, com meu quarto, com meu escuro universal.
Eu não tenho coração, com o passar dos tempos desenvolví dentro do meu peito esquerdo um sistema único de circulação sanguínea substituindo o orgão amoroso.
Eu choraria se eu soubesse, ainda não sei, nem sei se posso aprender, mas o que acontece entre o tela do computador e a cadeira onde estou sentado é que nem eu sei quem sou, como sou.
Uma fraude talvez eu seja.
Falta-me um amor...
Nenhum comentário:
Postar um comentário