segunda-feira, 30 de março de 2009

Só!

Eu trago comigo uma raiva mortificada guardada por trás de um amor angelical.
Na minha boca mora uma arma carregada de munição pronta pra atirar. Atirar em quem? Pra que? O que me fizeram?
Atirar contra não amo, contra quem quer ser meu dono ou se imagina superior a mim.
Não me agrada a idéia de alguém pegar no meu pulso, se isso acontece, me falta o ar, a visão, o mundo pesa sobre meus ombros.
Tenho raiva dos que se levantam contra mim! Tenho raiva do juizo de valor feito de forma mesquinha. Minha arma está aqui, pronta pra mirar na direção do meu desafeto.
E assim mais um dia dolorido acabou.
Como eu queria voar no pescoço de "uns alguém"...
Dizer tudo que tá bem aqui na minha garganta e sair atirando pra todos os lados.
Como são rídiculos, da Loira à Ditadora.
As nuvens escuras já pairam sobre minha testa, o sabor do fel na minha boca é constante e começo a rir só em pensar na solidão que insiste em me visitar.
O meu coração é de pedra, a minha alma é feliz e as cartas estão na mesa.
Agora, dada a largada de mais uma etapa que só eu entendo, não há mais volta, o tempo que se encarregue dos remendos.

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