domingo, 28 de fevereiro de 2010

Passado.

Eu não sei sentir nada, às vezes tudo é tão confuso, sem nexo.
Desde de ontem eu reflito sobre o passado, algo totalmente impensado. No fundo, há uma certa alegria, contida confesso, mas alguém não se perdeu por aí.
Não é mais meu e nem sei por onde começar, dizer o quê?
Poucos se salvaram se eu for atrás, nada escapa ao TEMPO.
A minha vida é como uma colcha de retalhos, tapa-se aqui, descobre-se alí, não tenho sossêgo, incrivél.
Talvez eu fique velho, rabujento, não aprendí a viver, talvez eu morra jovem, eu sou jovem, talvez morra amanhã. Nem tudo se perde quando tudo é passado.
Embora não haja mais nada, sei onde encontrá-lo, um dia algo acontece.
Eu aguardo, fiz isso o tempo todo.

Medo.

Do que é que eu tenho medo? Do que é que eu realmente gosto? O que é que eu quero pra mim apartir de hoje? O que eu amo?
Eu queria saber quem sou de verdade, me libertar dessa máscara, eu não sou isso. Talvez eu seja menos, talvez seja mais, mas eu queria me livrar de todas as amarras, de todas as correntes, de tudo... era o que eu queria.
Eu vivo de passado, nem no tempo há espaço pra mim.
Isso gera um conformismo que não sei se é bom ou ruim, ontem eu ví o meu "amor".
Parece que foi ontem, tudo. Eu não dormí. O tempo mais uma vez é atemporal, eu não sou nada.
O que eu fiz? O que eu tenho? O que eu construí? Outros reconhecem, eu procuro, eu aqui!
Talvez eu seja cego, mas tudo gira, nada é inerte, tudo se move.
Não sei o que eu temo, só sei que eu sou fraco.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Sonho.

Essa noite passada tive um sonho que mais parecia uma visão. Fiquei atordoado, aquilo mexeu comigo o dia inteiro.
Não gosto de sonhos realista, me tiram da minha realidade.
A vitória ou a suposta vitória tem prazo de validade.
Existe uma inquietação dentro de mim. Acho que fiz bem o meu papel.
Eu penso que o problema não é meu, mas intrísicamente eu já estou envolvido. Tenho agora duas opniões. O que era já não é mais.
A moderação certamente não é o meu segredo mas deveria o ser.
Sonhos realistas, pesadelos, não são o meu forte. Eu sofro. Sofro por não entender ou por dar entendimento diferente do que poderia ser. Os meus sonhos tem me traido ultimamente.
Eu tenho me traido ultimamente.
Meus sonhos!!!

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Resumo.

Hoje através do vazio eu encontrei a felicidade de alguém. Ele riu, somente.
Não há o que entender ou explicar com palavras, foi só mais uma situação de amor dada por uma criança.
Tenho receio disso tudo acabar. O que será de minha mãe? Ela conseguiria suportar o que estou prevendo?
Só essa ansia por sí só já me maltrata. Eu penso nela.
Todas as ligações agora traz um certo medo, esse silêncio, essa contra informação, esse alguém metido.
Já está bom como estar. Não mude, fique aqui.
Fique!

Hoje.

Eu quero isso sempre. Um domingo de Sol, uma casa limpa, comida, paz.
Parar de fazer tudo e sentar na cadeira de balanço na varanda e sentir o vento e ouvir alguns passarinhos que ainda teimam em passar por aqui.
Queria fazer mais amizades, amizades daqui, mas ninguém me interessa.
E saber que daqui a algumas horas a minha rotina se faz, eu amo.
Todo o ciclo se completa certa e seguramente como o dia e a noite, é tudo previsível.
Eu gosto do previsível, não me assusta. Sinto falta de sexo.
Talvez o meu sexo seja livro.
Agora o novo dono da Vila dorme, dorme tranquilo de onde jamais deveria ter saido, e nem saiu de fato. Férias, ele tirou férias.
É cíclico, volto pra cadeira de balanço, a brisa é irresistível.
Um domingo de Sol.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Reflexão.

Hoje, como nunca eu me sinto cansado. Ai, ai.
Não cansei de tudo, cansei apenas disso aqui, queria mudar mas antes de mudar, mudo de idéia e fico na mesma.
É como se de repente eu olhasse ao redor e não reconhecesse a quem chamo de amigos.
Não gosto de não ser ouvido e tenho medo. Medo não é bem a palavra.
O que será do Amanhã? E por quê ela não me deu notícias, seria importante pra mim ao menos hoje, uma única vez ouvir alguém de quem eu goste.
Parece que sabem, parece que fogem, eu ainda estou cansado.
Eu fui condenado, condenado a isso aqui, a puniblidade sou eu.
DEUS queira que não haja volta.

Guerra.

Eu acho que não sou mais o mesmo, as coisas parecem se resolver da melhor forma.
Já faz um tempo que estou em batalha, hoje realmente a batalha começou, meu DEUS!
A mim me confiaram um segredo, momentâneo segredo, eu não guardei, pra quê?
Eu tenho que preservar a grande DAMA e acho que conseguí. Eu ví na expressão facial dela, ela quis fraquejar, ela tentou vascilar, ela é forte.
A carne tremeu, nem tudo é ruim, não sei se o que aconteceu hoje foi a meu favor, não queria cantar vitória agora, mas queria que contasse a meu favor.
Eu sinto uma nova fase, não sei bem o que, mas eu sinto.
Tudo precisa terminar agora pra começar tudo de novo, de outro jeito.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Meu anjo!

Agora, o meu amor nasce outra vez. Assim, de súbito, nasce outra vez.
Cai por Terra todo o meu ódio, a minha mágoa, o meu temor. Nasce outa vez em mim a luz da vida, a graça.
O pego-o no braço, grito e grito e grito pra fora e pra dentro. Não canso, é o meu amor.
Eu não sou mais eu, juro que não sou e nem tem porque se deveria o ser quando ele rir pra mim. O meu amor.
Único e meu.
E eu que pensei estar fadado a um exílio cruel e agora os seus gritos, os seus mimos, eu amo.
Meu bebê.
Meu bebê veio aqui hoje, não esqueceu de mim, eu sei.
Ele rir quando me ver, essa é a garantia de que preciso para não me perder, não quero me perder.
Chore meu amor, grite meu amor, a casa é sua, minha vida e meu sôssego são seus.
O mundo é seu aqui e agora e vai ser sempre. Sorria pra mim bebê.
Hoje eu sou a criança, agora eu o sou, só quero a atenção, a sua atenção, não se perca de mim.
Durma aqui hoje e deixe pra mim o seu cheiro em todo lugar. É sua minha vida. Durma.

Poeta.

Eu tenho sede, sede de poesia. Mas onde achar? Tenho medo também, aliás, esse sentimento nunca se separou de mim.
Tudo é necessário e é superflúo e é urgente também. Onde que eu vou parar?
Eu quero escrever sem essas amarras, eu as adquirir através de um tempo perdido. Ainda sei quem eu sou mas não sei para quem sou.
São vários nãos, vários porquês, faz tudo parte da minha vida porque não estou feliz com o que vejo e nem digo o que eu quero.
Eu poderia viver aqui sem sair jamais desse mundo que só eu vejo alegria. De onde eu sou mesmo?
Quem inventou o ponto de interrogação?
Agora cai uma chuva incógnita, ela me perdoa, me lava, nao sei bem o que acontece mas eu me alegro com esse ato. Talvez seja um sinal, sinal de alguma coisa. A chuva encerra alguma coisa de alguém, inicia alguma coisa pra mim, aí está a minha alegria.
Não posso dizer tudo.
Eu preciso me calar.

Considerações.

Eu decidí que tenho que correr, correr pra tentar pegar o que perdí.
Perdí algo que ainda não sei o que é mas que sinto falta. É como se eu tivesse perdido meus braços. Não consigo respirar como antes.
O tempo é estranho, eu vejo as antigas fotos e vejo o poder nele nas rugas de minha mãe.
É tudo tão repetitivo. É como se eu falasse algo e já soubesse o que minha mãe vai dizer, ela não inova.
Por isso não posso contraria-la, já sei o que ela aprova. Querer que ela mude é exagero, eu posso fazer isso, mudar.
O tempo cai e não se externa só nas rusgas, ele abate também o intelecto, a paciência. Minha mãe agora é uma criança, uma criança velha.
O tempo por dois lados: o de minha mãe, a paciência é escassa pelo fato dela ter sido forjada no Sol, esperar pelo o que nos dias de hoje? Ela já fez muito. Pelo meu lado, a paciência também é escassa porque não viví tanto, tenho direito de errar, ainda.
Mas a mim cabe direcionar tudo para que os dias de velhice dela sejam calmos, eu tenho que achar a tal paciência, o tempo é meu aliado.
Vamos convergir agora, minha mãe e eu. Inverte-se os papéis e agora eu sou o adulto.
Mãe para de correr, ela já conseguiu o que queria, eu corro agora mãe, corro por nós dois.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Análise, somente.

Para que me serve os olhos se vejo e ainda não enxergo? É incrível isso. Acontece comigo e acontece com um "amigo" que também via mas não enxergava.
O tempo dele passou, com isso as chances, todas as chances possível de alguém querer ser alguém.
Hoje pede-se mais uma oportunidade, não via ou não se lembrava de todas que lhe foram cedidas, e agora promete ser diferente.
E será diferente, para todos, será diferente.
Fica com isso toda a experiência e o sentimento de pena, meu DEUS, o melhor era não sobrar nada. Não quero a pena de ninguém, é o fim.
Como se vê e não se enxerga, agora se paga o preço de uma visão monocular, agora o mundo não gira mais ao seu redor e alguém se livrou de certas amarras que a bem da verdade, nunca existiu amor, por um momento se pensou que havia amor, apenas se pensou, nunca houve.
Dependência não é amor.
Amor, alguém vai sentir agora o amor, e do outro lado, agora alguém sentirá alguma coisa que certa e seguramente não é o amor. Será alguma coisa, menos amor.
Não veja, enxergue.

Dando voltas.

A grande vantagem da inércia eminente e provável que se aproxima é saber que ela também acaba.
Esse sabor me alegra, me revigora e é nisso que me distancia, eu diria, dos demais. Eu me alegro com a alegria dos outros, é como se eu tivesse vivido também aquilo, isso já me basta.
Sempre foi assim e quanto mais o tempo passa mais eu me prendo a isso. Com o tempo eu absorvo as histórias todas e no fim são minhas também as suas. Vossas Nossas!
A raiva e mágoa e o rancor de ontem já é tão pequeno mas não menos importante, só sei que vou voltar a experimentar isso, só não sei se tenho chance de driblar, o meio eu conheço, queria mudar o fim.
Pelo menos, pra uma certa turma eu não tenho poder de persuazão, serei sempre "mal", mas uma carta na manga eu tenho: sorrir e bater de frente com a impressão existente, é fatal.
Só me falta querer, me é tão caro. Deixar de ser eu, parecer outro e no fim voltar a ser eu. Eu finjo que engano, eles finjem que se enganam e no fim, somos todos "palhaços". Iso tem prazo de validade.
Vou ocupar minha cabeça com trabalho.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Alerta!

A alegria de certa forma não deixa de ser medíocre, quando não é ilusória, tem prazo de validade.
Eu sou imune a isso e sofro, mas não ao ponto de me acabar, sofro por sentir e abafar.
Reprimir tudo é uma trava na garganta.
Eu queria ser mais diferente, me blindar, ser mais os outros. No fim, ambos os lados terão histórias pra contar.
Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão, alguém já disse isso, eu teimo, eu prefiro a solidão, não sei bem porque, me sinto mais seguro e tudo isso depende do que você entende por: amor, compensar e solidão.
Aos poucos vou me libertando de Clarisse, ela me sufoca.
Quem vai me tirar da rotina?
Os grandes já se degladeiam, pão e circo para os pobres. No mais, a certeza é a da minha medíocridade.

Morte vida!

Com o tempo, ou você adquire maturidade ou se asume "burro". É uma tese perigosa.
Por uma palavra eu me desconhecí, um conselho, alí eu não era eu. Talvez o fosse e até então eu não me conhecia.
Alí eu fiquei sem chão, e mesmo que tivesse ainda uma fração do chão, não sentiria meus pés. Agora, ombro à ombro eu era tão igual ou mais a um criminoso.
Tudo isso somente por uma palavra proverida.
Na verdade, eu não me reconhecí e me surpreendí! Dessa vez o tempo não pesou sobre mim, minha consciência já era o bastante.
Por fim e graças à DEUS, o ato aconselhado não aconteceu, voltei ao normal mas a marca ficou e por DEUS: não quero passar mais por isso. Doeu e talvez ainda estivesse doendo.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Vida morte!

E eu que pensei que seria tudo mais dificil. Eu me preparei pra todas as guerras internas e no fim nem doeu ou nem me pertubou tanto quanto eu esperava que fosse.
No fim, o que eu tanto julgava ser bom, reconheço que me maltrata.
Nunca se pede algo quando não se tem certeza do que realmente quer, eu perdí essa, como me arrependo.
Vigiei tudo e falhei por conseguir o meu mal, alí diante de mim por 01 ano, o meu desejo, o meu mal.
Se vai ter volta? Não sei, sei que dessa vez perdí, eu perdí.