segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Dando voltas.

A grande vantagem da inércia eminente e provável que se aproxima é saber que ela também acaba.
Esse sabor me alegra, me revigora e é nisso que me distancia, eu diria, dos demais. Eu me alegro com a alegria dos outros, é como se eu tivesse vivido também aquilo, isso já me basta.
Sempre foi assim e quanto mais o tempo passa mais eu me prendo a isso. Com o tempo eu absorvo as histórias todas e no fim são minhas também as suas. Vossas Nossas!
A raiva e mágoa e o rancor de ontem já é tão pequeno mas não menos importante, só sei que vou voltar a experimentar isso, só não sei se tenho chance de driblar, o meio eu conheço, queria mudar o fim.
Pelo menos, pra uma certa turma eu não tenho poder de persuazão, serei sempre "mal", mas uma carta na manga eu tenho: sorrir e bater de frente com a impressão existente, é fatal.
Só me falta querer, me é tão caro. Deixar de ser eu, parecer outro e no fim voltar a ser eu. Eu finjo que engano, eles finjem que se enganam e no fim, somos todos "palhaços". Iso tem prazo de validade.
Vou ocupar minha cabeça com trabalho.

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