terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Meu anjo!

Agora, o meu amor nasce outra vez. Assim, de súbito, nasce outra vez.
Cai por Terra todo o meu ódio, a minha mágoa, o meu temor. Nasce outa vez em mim a luz da vida, a graça.
O pego-o no braço, grito e grito e grito pra fora e pra dentro. Não canso, é o meu amor.
Eu não sou mais eu, juro que não sou e nem tem porque se deveria o ser quando ele rir pra mim. O meu amor.
Único e meu.
E eu que pensei estar fadado a um exílio cruel e agora os seus gritos, os seus mimos, eu amo.
Meu bebê.
Meu bebê veio aqui hoje, não esqueceu de mim, eu sei.
Ele rir quando me ver, essa é a garantia de que preciso para não me perder, não quero me perder.
Chore meu amor, grite meu amor, a casa é sua, minha vida e meu sôssego são seus.
O mundo é seu aqui e agora e vai ser sempre. Sorria pra mim bebê.
Hoje eu sou a criança, agora eu o sou, só quero a atenção, a sua atenção, não se perca de mim.
Durma aqui hoje e deixe pra mim o seu cheiro em todo lugar. É sua minha vida. Durma.

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