Eu quero isso sempre. Um domingo de Sol, uma casa limpa, comida, paz.
Parar de fazer tudo e sentar na cadeira de balanço na varanda e sentir o vento e ouvir alguns passarinhos que ainda teimam em passar por aqui.
Queria fazer mais amizades, amizades daqui, mas ninguém me interessa.
E saber que daqui a algumas horas a minha rotina se faz, eu amo.
Todo o ciclo se completa certa e seguramente como o dia e a noite, é tudo previsível.
Eu gosto do previsível, não me assusta. Sinto falta de sexo.
Talvez o meu sexo seja livro.
Agora o novo dono da Vila dorme, dorme tranquilo de onde jamais deveria ter saido, e nem saiu de fato. Férias, ele tirou férias.
É cíclico, volto pra cadeira de balanço, a brisa é irresistível.
Um domingo de Sol.
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