terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Poeta.

Eu tenho sede, sede de poesia. Mas onde achar? Tenho medo também, aliás, esse sentimento nunca se separou de mim.
Tudo é necessário e é superflúo e é urgente também. Onde que eu vou parar?
Eu quero escrever sem essas amarras, eu as adquirir através de um tempo perdido. Ainda sei quem eu sou mas não sei para quem sou.
São vários nãos, vários porquês, faz tudo parte da minha vida porque não estou feliz com o que vejo e nem digo o que eu quero.
Eu poderia viver aqui sem sair jamais desse mundo que só eu vejo alegria. De onde eu sou mesmo?
Quem inventou o ponto de interrogação?
Agora cai uma chuva incógnita, ela me perdoa, me lava, nao sei bem o que acontece mas eu me alegro com esse ato. Talvez seja um sinal, sinal de alguma coisa. A chuva encerra alguma coisa de alguém, inicia alguma coisa pra mim, aí está a minha alegria.
Não posso dizer tudo.
Eu preciso me calar.

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