Sabe, pensando bem, eu não sou tão ruim assim. Também não sou tão bom quanto penso que sou.
Na real, eu continuo um burro ao querer pensar que posso tudo e me escondo dos olhos de alguém que me segue. Não posso nada, meu erro é não se conformar, não saber se conformar.
Eu peco, morro, renasço e caiu como num ciclo vicioso onde o grande bobo sou eu!
Um nada, um ninguém, que não pode nada, não sabe nada e quem sabe: é um nada.
Reduzido ao pífio moderado, sou apenas um amante das loucuras diárias onde viajo sozinho na minha mente solitária.
Um amante de mim mesmo, que vive só, que é só.
Pobre coitado que no auge da vida se acha baseando-se no nada ou no tudo que sequer aguenta um tropeço da vida. Aguenta nada, é cego diante da sorte que tem.
Esse sou eu, nem tão bom e nem tão mal, uma porta talvez.
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