quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Síntese

Do pouco tempo que nos resta a reflexão é o ponto de partida ou o ponto final, isso depende.
Se para alguns nós somos antipáticos, para nós, somos: reservados. Hoje pela manhã nos sentimos reto, poderíamos em algum momento naquele espaço curto de tempo sermos oportunistas, mas não o fomos.Naquela fração de diálogo, diante de alguma oportunidade se fez o silêncio, não qualquer silêncio mas o sepulcral, com direito a um abismo intransponivél e aum mudo de Berlim.
As pessoas são vírus, nos dói dizer isso mas a essência das pessoas é má. Aqui ou aculá( sic) há relâmpeios de bondande, só relâmpeios.
Não há traição, nunca houve, só nossa cabeça que pensa muito e problemas servem para nos fazer crescer.
Se tem alguma coisa há ver não sei, só sei que deu vontade de dizer isso. Talvez sirva de análise para os dias que virão.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Instinto

Nós temos o sentimento de sentar à porta de casa e ver o mundo caminhar. Nosso sonho é simples, tão simples quanto contemplar uma flor nas mãos.
Olha-lá cuidadosamente, senti-lá, há como é bom. Como é bom saber que a nossa felicidade depende exclusivamente de nós mesmos.
Hoje foi diferente de outras situações, apesar da desconfiança que nunca nos falha, tentei ser melhor. A idade já não deixa acontecer certas coisas e noto que resolví dar uma chance um pouco tarde demais.
Mas fizemos melhor do que de outras passadas vezes...
A gratidão não é pra qualquer um e não gosto da tristeza amiga, talvez o nosso modo de ver as coisas nos deixam mais: LOUCOS.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Assunção!

Ele não costuma escrever aqui, eu sim. Eu sou a voz recalcada de uma consciência burra que se julga voraz sob todos os aspectos que ainda teima em falar.
Nada recai sobre ele, ninguém entende. Por esses dias alguém leu um texto pra ele que eu escreví, ele de imediato disse: Plágio, esse texto é meu!!!!
Não era, eu sou a voz recalcada de uma consciência burra...
O que digo aqui me da vida, saiu dos fundos de algum lugar e respiro aqui. Isso tudo serve de cartaze para ele. Ele é meu aparelho.
E apesar de ninguém entender mesmo, o que digo aqui vem do coração, vem de uma tristeza, de uma mágoa, de uma alegria momentânea. Ele vive, eu escrevo.
Apesar de não construir esforço algum para ser entendido, hoje e para sempre aqui seremos agora NÓS.
Tudo isso porque vendo o sol ainda sinto vontade e prazer em crer que luzes maiores ainda virão...

domingo, 26 de dezembro de 2010

Só.

Hoje eu visitei e revistei um passado que não me fazia bem, não me fazia e passado é passado. Fiz as pazes com alguma coisa que ainda não bem o que é.
Sob todas as matizes, paguei débitos, fui e voltei, girei fundo, mergulhei, meus pecados ainda são meus. Pena que meu coração ainda seja duro.
Mas a graça de tudo está justamente na reformulação de tudo que há de bom e de ruim, preciso voltar a me encontrar.
Nossas cabeças ainda não pensam como antes, não estão mais juntas como antes, apostei pesado em algo que sequer me foi prometido. Estou só.
Não é a primeira vez.
Ter vida, tenho vida, não sei o que fazer disso tudo, o tempo nos guiará, nos guiará!

sábado, 25 de dezembro de 2010

Análises...

Se eu não conseguí mudar minha forma de pensar no auge da minha força, perderia excelente oportunidade de rever meus conceitos por tudo que passo hoje.
A inteligência humana é carrasca, tenho pena de mim. De sorte, coloquei em minha mente que devo guardar e resguardar minhas armas.
Não há serventias as armas.
Também não me julgo normal e natural tendo a cabeça e os pensamentos que tenho hoje, os que estão a minha volta tem razão nas suas críticas.
Por quanto tempo serei "mimado"? Não faço porquê quero, esse é meu refúgio.
Provar um pouquinho da VERDADE deu um nó na minha cabeça, agora é processar tudo e não ser o que era antes, do contrário de nada serve viver.

Sem mais lágrimas.

Se apegar às pequenas possibilidades faz uma diferença fenomenal. Pequenas diferenças podem ser divisores de águas.
De momento me apego mais a solidão, instintiva solidão, aquela que você sabe o motivo, causa e consequência.
Sou o culpado de tudo, claro que a vergonha do fracasso faz eu debitar na conta de aluguém alguns defeitos, é menos doloroso.
Não se tem nada quando se acha que já tem tudo, agora é começar tudo de novo e acho até bom isso tudo. Minha tranquilidade não era esperada mas de longe apreciada. Acho que a maturidade tem dessas coisas.
Eu, já notei, vivo pra errar, não há pecado no erro e o que há no coração transcende o corpo porque nem tudo corre pelas veias do pensamento. Eu vou mais longe...

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Se recuperando!

Não há mais fantasmas, nem sombras, depois de acreditar no erro só me resta sentir a situação na qual me coloquei por voluntário instinto.
As coisas, as coisas que antes eu temia, voltam ao lugar, ao seu devido lugar com claros efeitos colaterais. Ainda me julgo uma farsa, uma de várias penantes sobre a Terra.
A certeza do aprendizado é colocar em prática tudo que se vê. Eu não me conheço hoje. Não tenho mais pesadelos. Só uma "chaga" ainda me é latente e dela não posso fugir, o AMOR.
Vivo em constante fuga, sob todos os olhares e não entendendo porque o AMOR não é do jeito que eu quero ou quando eu quero.
Talvez um dia eu entenda que o EU na história não tem vez...e que fatasmas fazem parte da vida!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Vago...

Decisões fortes causam estranhos sentimentos, experimentei isso recentemente. Acho que fiz a coisa certa, pago um preço que queira DEUS não me seja eternamente caro, compreendo a magnitude do erro.
Coragem não é pra qualquer um, não que eu a tenha, falo na verdade do que não tenho e isso seria uma outra história.
Parei de escrever, parei outras coisas, parei de comer, consciência é algo que "mata".
Voltei, decidí voltar, ainda me falta algo, algo ficou no meio do caminho, nas pedras. A tristeza causada não atingiu só a mim, não entendo como fui capaz.
A vida, na vida, diante de situações extremas e quando não se sente com as rédias nas mãos, se pede decisões extremas, eu já sentí o olho do furacão.
Enfim, voltei, voltei a escrever, minhas chagas estão agora mais abertas, minha mente mais doente, meu corpo mais exposto, sou uma ferida aberta, mais do que nunca. Um louco com uma tênue sanidade.
Não estou por inteiro mas só darei o segundo passo após o pimeiro.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Dúvidas

Apesar de me maltratar, a paciência é sublime e acho que quanto mais perto chego dos "30", além de mais velho, sinto que tenho um caso com ela.
É como se dormissémos juntos em uma cama de solteiro de tal forma juntos, que ainda sobraria espaço para um elefante!
Diagnósticos: Tenho dito diagnósticos à noite, faço e refaço teses, desdobro tudo e digo, tenho receio do que digo, não gosto de me arrepender, apesar de ser bom, se arrepender.
As feridas deixaram cicatrizes, enormes cicatrizes, eu seria bem melhor e diferente sem elas, mas são minhas, se orgulhar disso é outra coisa.
Eu ouví em algum lugar algo sobre desafios, subir a montanha, superar obstáculos, chegar ao topo e...e.
O que faço agora????

domingo, 28 de novembro de 2010

Afinal de contas, nem tudo que foi prometido será cumprido. Não tem como, promessas não foram feitas para serem cumpridas e sim pra serem ditas. É via de regra, nada em paralelo.
Eu poderia ser menos inerte mas comigo as coisas são bem diferente. Não gosto da sensação de ser passado pra trás, a sensação não existe mas eu crio.
Não devo falar da minha droga, tenho usado ela uma vez por semana, em doses cretinas, aliás, tudo meu tem sido em doses altamente, escandalosamente irrelevantes, por quê será?
Felicidade fracionada serve pra quê? A quem interessa?
As coisas estão sendo ditas com a letra fria e amarga da solidão e eu quero poder falar com quem me interessa, basta de chegar atrasado.

sábado, 27 de novembro de 2010

O essencial é invisivél aos olhos, parte 1.

E depois de tudo entendí à pouco que o fim na verdade é o começo. Saio diferente depois de tudo. Uma dose de ódio ficou dispersa e no caminho entendí o fator SANGUE.
Não precisava dos exageros, exageros de minha parte. Entendí um pouco os mistérios da vida.
Na volta, refletí sobre tudo, quero esquecer a solidão. Sentí o vento e aquela voz macia dentro do carro, tive receio do tempo e por mais que eu quisesse me esconder dentro do ventre sagrado de uma flor, jamais provaria outro sabor.
Só sentí o vento e naquela velocidade por um momento me sentí humano e minino de novo. Tudo volta a seu lugar aos poucos...
Meu coração agora pulsa!!!

domingo, 21 de novembro de 2010

Contando o tempo.

Eu costumo ser tão normal quanto qualquer pessoa igual a mim, o que me diferencia dos demais é que o pessoal acha que eu estou sempre um passo a frente de qualquer um, e isso eu acho chato.
Agradeço por tudo que não consigo de cara, se tudo o que quero tenho, seria um monstro e destruirira metade das pessoas que conheço.
Hoje, certo e seguramente estou mais tranquilo, como não me considero uma pessoa normal, tento me apegar nos resquicíos de vida que ainda suponho ter. No vácuo da solidão vejo sabores, sabores...
Não suportaria outra ausência, não agora. Tudo precisa voltar a rotina, a minha rotina.

sábado, 20 de novembro de 2010

MÃE

Sou uma espécie de morto que não deve ser sepultado. Meu corpo, de alguma forma consegue se manter vivo e pesado sobre essa terra sem possuir alma.
É estranho mas o essencial me falta, não direi o que é e não é qualquer coisa.
Apesar de piegas hoje concordo com a máxima: Só se dá valor quando se perde, pelo menos quando se perde momentaneamente.
O que digo reflete os sentimentos do dia a dia. Sem o que me falta, tudo parece estranho, nem o que eu esperava ter um dia me foi de alegria na ausência de minha alma.
Alma, esse gênio mais que gênio que considero a luz da minha vida. Vida, vida sem alma, matéria bruta que anda, anda, anda e não se sabe onde está.
Não sou mais o mesmo e feridas foram abertas, abertas e com dificuldades para cicatrizar uma vez que o fantasma da solidão ainda ameça retornar.
Não quero mais a ausência, ausência dói, é nefasta, não quero o comodismo.
Quero poder voltar a acordar pela manhã e beijar o rosto frio, cheiroso, cansado e feliz de minha MÃE.
Pronto, falei: Minha alma é minha MÃE.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Vazio

Não, eu não morrí, tenho apenas caminhado sem alma pezando por este mundo.
Meu corpo não possuí alma por esses dias, há matéria, há vazio. Minha casa é vazia também, meu cazulo, meu cativeiro.
Minha alma está longe, não sei como consigo viver. Sou carcaça, não há importância em mim, não me olhe.
Meu gênio saiu e como ele todo o meu ser, imundo, atrasado e só. A solidão tem sabor que não prefiro experimentar apesar experimentado o sabor. Sabor inútil, preciso e necessário. Sabor de morte, de constante morte.
O que precisamos agora é de viver porque aguardo com ansiedade o retorno de minha alma.

Viver.

Estou me curando, as coisas estão cicatrizando, não sei bem o que aconteceu mas acho que de tudo que passou, eu saio diferente.
Eu volto aos poucos a um passado próximo, refaço os passos, o caminho, as pessoas. Agora, de outra forma, mais polido.
Pela aparente tristeza que se abateu sobre mim, recebí a visita de uma amiga, ninguém entenderia o que ví, ela está comigo, o que ela me deu não é deste mundo.
Acordei melhor, minha mãe não está tão longe quanto pensei. Sou grato no final de tudo.
Quanto ao amor... não sei mais nada sobre isso, eu quero é viver!

sábado, 13 de novembro de 2010

Desabafo.

Tem uma coisa chamada SAUDADE que quando bate faz você refletir sobre tudo e todos ao seu redor. Acordar e sentir falta de alguém é PUNK.
Não falo de relacionamentos, longe de mim, já disse que o AMOR não foi feito pra mim. Falo de algo que transcende o HOMEM, é outro tipo de sentimento.
A casa está vazia, o mundo meu DEUS ficou vazio, e assim será pelos próximos 15 dias, 15 fatídicos dias.
Agora eu vou dar mais valor as coisas...
O relógio do tempo já diz que faltam 14 intermináveis dias, o grande BOOM já passou, já chorei tudo. Aliás, o choro, queria falar sobre ele.
Eu ainda sei chorar, isso é incrivél, como revigora, parece que há perdão dentro do choro. Sim, há sim uma espécie de perdão no choro.
Há um "bucado" de coisas que ainda não sei... que preciso experimentar, que preciso saber, enquanto ainda há tempo. Se é que ainda há TEMPO!

domingo, 7 de novembro de 2010

Por dentro.

Apesar do "isolamento" eu tenho andado costumeiramente de mãos dadas com um passado. Sem intenção mas é inevitavél.
Eu me torno diferente, como se não bastasse já ter reconhecido os erros apesar da vergonha.
Dou crédito a quem tem impressão errada sobre, o que fazer? A vida é volátil.
A consciência tem dessas coisas, minha mão já não é mais tão livre como antes e minha alegria é fracionada.
Só preciso encontrar de novo uma fonte de felicidade, parece que a que eu tinha secou, ou secaram. Não gosto de viver momentos imprecisos, preciso de mais.
Preciso viver!!!

sábado, 6 de novembro de 2010

Pensamentos...

Sem dúvidas a solidão é minha parceira, minha amiga, minha amante. Combina mais comigo, isso de solidão. Eu agrego até onde dá, depois saiu de cena ou me tiram de cena, essa parte dói.
Se tem vantagens não sei, o que sei é que tanto para o bem quanto para o mal, tudo aqui comigo tem seu tempo.
Minha alegria é vaga, me preencho com pouco, nada me custa. O bom é que no fim e no começo tenho o prazer, o doce prazer de estar só.
Me reinvento nisso tudo e meu sorriso é gratuito. Eu sou uma espécie de máfia.
O que me alegra, me assopra, me maltrata e me segue. O passado tá aqui, ele faz parte, é parte interessada, eu só quero um beijo na boca.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Algumas coisas sobre: AMIZADE!

Ninguém conhece ninguém na sua essência, é inimaginavél tal proeza, lêdo engano, por fim acabamos também nos enganando.
Dissertar sobre traição não é fácil, não há fundo do poço sobre esse tema, não para dissertar.
Falar sobre isso entrega mais do que esclarece, um curriculum falado, mas sei que as pessoas escutam, mas não ouvem.
O que digo não é pra ser entendido agora, a mensagem vem depois, pena que não entendam. É incrivél a burrice do ser humano, eu falo por códigos e só ouço o que premedito falar.
Uma pessoa que se esconde de si mesma, eu conheço e admiro a "maquiagem". Já disse: o amor não é pra mim. Hoje enfatizei o seguinte: Adoro o amor, o amor dos outros, vivido pelos outros, o meu não.
Por fim, lido com uma serpente, não é má, é só uma serpente. O monstro que vive lá, prefiro deixá-lo dormindo, acordado ele faz um estrago imenso.
Certas personalidades só servem debaixo de alguns "pés".

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Coração

Sabe, por esses dias estive pensando sobre o amor. Amo ver e sentir meus amigos tecendo teses sobre o amor, é lindo.
Não é pra mim, hoje sinto mais do que nunca. Decidí não amar, decidí como tantas outras vezes. Meu coração é vazio no seu todo, não é completo, não falta algo, na verdade, não há algo.
Voltei a pensar que meu coração é pedra, minha consciência pede uma pedra. Tenho seguido sozinho por esses dias.
Tenho estado só, mas não sou só. Tese que adoro voltar a esclarecer para alguns.
O amor engana fácil...e quando se ama, não se é normal. O errado vira o certo, o mundo vira de cabeça pra baixo, como tenho labirintite, meu coração não suporta.
Sim. Pra quem pensa que estou sofrendo por amor a resposta é sim.
Quero chorar minha dor.

domingo, 24 de outubro de 2010

Solidão

Eu já era para estar acostumado a solidão. Faz parte de mim, procurei por isso e hoje eu a tenho. Tenho até mais do que merecia ter.
Talvez seja uma fase, sou megalomaníaco, de extremos, de loucuras, tudo inerente a solidão.
Solidão que nem sempre dói, juro. Ficar só, as vezes, é bom, as vezes. Assim, culpa mesmo só condeno a minha sombra.
Tem outras coisas a mais na vida... me perdí, caí, procuro andar acompanhado sabendo da alegria ou da tristeza de andar só.
Se soubesse chorar, choraria. Talvez eu sabia, é preferivél esconder.
Tudo pertence a mim, é meu, eu sei. Não se chora só pelos olhos.
Meu coração hoje é mais leve, meu ceú é o domingo.

sábado, 23 de outubro de 2010

P.S.

Eu não discuto, nem tergiverso, nem vou de encontro com coisas alheias a minha vontade porque sei que na minha vida, apesar da radicalidade e da raiva, tudo tem seu verdadeiro tempo.
Não se pertence às pessoas para sempre, eu vivo isso, e dói.
Ontem eu reví um sorriso largo, gratuito, verdadeiramente cheio de amor, não conseguí olhar nos olhos, já não era raiva...
E por um momento reviví 4 ou 6 anos atrás e tudo parou, o tempo é atemporal. Reviví tudo, milimetricamente tudo e não chorei.
Nem tudo que sei posso falar, ainda. Boas noticias estão chegando, meu coração é duro e meus pés cansados.
Agora é outra fase. Sobreviví.

domingo, 17 de outubro de 2010

Diferente

Eu estou descobrindo a dor por outro ângulo, ângulo esse que a curto prazo não me favorece. Sabia que não ia ser fácil, só não sabia que ia ser tão difícil.
Mas tudo isso é bom, a vida continua, esperar não é pecado, engradece.
Hoje sou aquilo que eu sempre criticava, dói ficar em casa, queria sair mais com quem sonho, com quem sonho ultimamente, e como é bom.
Só não gosto da sensação de que algo está errado ou que eu mesmo fiz uma coisa errada. Uma alegria imensa sai de dentro de mim as vezes...
Gosto quando me chamam de: Meu amor. Eu quero isso, mais e mais, porque agora eu quero que tudo seja diferente.

sábado, 16 de outubro de 2010

Enfim...

Sabe, realmente com o tempo se aprende a "engolir sapos". De certo que o sabor não é bom,  nos fez com dois mas se faz necessário uma vez que nem tudo é da forma que queremos.
Já ouví muita coisa a meu respeito, coisas boas, más, porém, nunca parei pra tirar satisfações sobre isso ou aquilo. Sangue de barata não tenho e imagino que tudo o que os outros querem é confusão.
Decidí sumir por um tempo, mudei horários, não para agradar alguém, para refletir sobre!
Recentemente uma pessoa chegou a me constranger por duas ou três vezes, isso me dói tanto porque tudo o eu queria era dizer uns desaforos, se eu assim o fizesse não seria eu. Não lutaria contra minha própria natureza.
Alguém fez isso e contou com extremo gosto tal fato e ato. Lhe dou razão, mas no fim de tudo, acredito ainda que o melhor é calar. Tem momentos que é melhor calar. A natureza já disse isso quando no fez com dois ouvidos e uma boca.
Enfim, nivelado tudo por baixo, ví alguém pedir desculpas, como eu não queria ter visto tal cena, não pelo pedido em sí que acho valoroso, mas sim pelo desprezo de outra parte que mesmo assim continuou "elevado".
Acho que minha idade já não suporta mais ver e ouvir tais coisas.
Pena que algumas pessoas se acham mais que as outras, eu tenho pena.
Agora vejo como foi bom ter calado outro dia, não gosto que me peçam desculpas, não gosto da superioridade, gosto apenas que não errem, conversem sobre isso, mas não pedir desculpas. Nada contra o ato, só que comigo eu sinto uma tristeza imensa. Eu sinto eu errado!
Acho que agora tudo será diferente. Espero.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Ultimato

Eu pago um preço consideravélmente alto por optar viver da forma que vivo e, conviver com mues amigos da forma como faço.
Dói, não nego, mas não quero mudar. Hoje sei que não há amor sem o mínimo de dor, e dói muito.
Tomei a decisão de seguir em frente pois é inevitavél, a dor me seguirá. Quero agora pagar para ver, não há mais sentimentos, tão pouco sigilo, tudo ficou as claras e não tenho culpa.
Fui empurrado para isso, quis eu ser empurrado para isso. Eu pedí, eu tenho.
Agora, preciso me levantar pois sei com quem ando e porque ando. Às favas...
Colho o que plantei, dói e vai continuar a doer até tudo o que tiver de acontecer, acontecer e eu quero que aconteça.
Eu preciso!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

The day after.

Eu me libertei, soube de coisas que vão além do que eu mesmo imaginava, só restou o receio de ser culpado de alguma coisa.
Não são todos que sabem fazer auto análise, uma pena! Mas foi bom, não preciso de muito pra ser feliz, o chato é ouvir alguém dizer: Nunca se sabe quando o autor desse blog gosta ou não das coisas.
Eu só quero sair sem que haja essas preocupações tolas. Mas eu me libertei.
Agora esse silêncio me mata, estou só, não queria, queria estar junto, mais junto, mas o diabo da análise, não sabem fazer.

domingo, 10 de outubro de 2010

...

Eu só queria me redimir de tudo que acho que faço errado, embora não ache que as coisas que faço sejam realmente erradas.
Eu sinto falta, sinto saudades... o incrivél disso tudo é que o tempo não passa, experimento tudo e tudo foge pelos dedos.
Esse silêncio, esse silêncio quebrado pelo som dos carros, esses carros, como eu queria sair, ser diferente, não queria estar aqui agora. Nada de planejado dá certo, queria outra coisa.
Domingo sepulcral, alguém vai me socorrer? Eu espero, eu quero, quero que mude, mude tudo. Minhas mãos já não sabem o que dizer, há um vazio, não aguento. Preciso me libertar, não sou eu, literalmente não sou eu.

sábado, 9 de outubro de 2010

Pequeno relato.

Eu considero ter chegado em um determinado limite sobre todos os pontos nos quais não há mais tempo para pequenas coisas, superflúas coisas.
Acho que seja o momento exato pra ser adulto de uma vez por todas, como eu sempre quis.
Com o tempo as máscaras caem... e o seu rosto não era o que eu enxergava, aliás, tu não eras o que transparecia ser. Não me atinge, mas não eras meu amigo.
Não tens nada o que quero e não cito objetos pessoais ou ouros, não tens ética, a realidade é outra.
" O ciclo se fecha", não há mesmo mais tempo, não devo dar voto de confiança a quem já perdeu a confiança!

Nota de rodapé.

Eu tenho notado uma "constante" intensa comigo. Ora pra bondade, ora pra maldade, isso vai depender de quem analisar.
É tão relativo que sinto uma espécie de "disputa".
Saber explicar eu realmente não sei, o que sei é que literalmente as pessoas contam as versões que melhor lhe convém. No fim, e já atestado e profetizado, eu saiu como o mal de tudo, o causador de tudo.
Isso não me atormenta, pelo contrário, só prova a mim e a alguns a futilidade de mais alguns.

domingo, 12 de setembro de 2010

Mário Gomes

Apesar de cortar àquela praça quase sempre, não tenho a certeza de encontrar Mário Gomes. Dei por ele, como todos os cretinos, por um bêbado. Minha vergonha foi tamanha quando soube que comparado a ele sou um nada.
Refeito do engano, ainda um nada, não sei como chegar a ele. Uma pessoa qualquer disse: Oi Mário? Veio à mente: Será que sabes quem é Mário?
Me deu inveja do desapego da citada pessoa.
Em meio a toda uma poluição de vários gêneros, no balançar de cabeça inquietante e estressante do dia a dia, ao longe ví um Mário, em meio à pessoas tão nada quanto eu!
Pelo meio dos ônibus, normal, com pressa, uma fração de segundos, aquela imagem, gravada em minha cabeça me fez refletir sobre algo que até hoje não decifrei.
E no meio de tantas cabeças, ele se fez mais uma cabeça, virou multidão. Me valeu a imagem, era para mim aquilo, Mário Gomes.

Bem cedo...

Desde quando saiu de casa pela manhã, apesar de fazer sempre tudo a mesma coisa, tudo parece ser novo. Eu vejo tudo sempre, nos mesmos lugares, as mesmas pessoas e pelo mesmo caminho.
Eu sou grato por ascender as luzes da minha rua, ninguém ver por esse lado, e perdou tudo.
Tudo é sagrado, até o nervosismo das pequenas coisas. Meus passos são metódicos, certos e seguros, escondem alguém frágil, que se faz forte, e sofre.
Enfim, metade de meu caminho é feito, tudo igual e ainda sinto um medo. Olho à todos, todos os dias, sei que fazem isso comigo também. Me mostro.
Ultrapasso tudo, enfim repouso e recebo para rir, como sou grato.
Quando me desprender disso tudo, quero sentar e lembrar da cidade acordando, das pessoas acordando, de mim acordando.

sábado, 11 de setembro de 2010

Lamentos.

Eu poderia ter morrido alí com toda a alegria do momento, pois eu morreria feliz. Bêbado mas consciente da felicidade.
Apesar que dos dias finais ainda ouví múrmurios, más intenções, continuo no exercício fatídico da compreenção porque desse mal também compartilho.
Morreria feliz por aquele momento e renasceria com todo ódio de agora por ter a cabeça que tenho, eu não me entendo.
Mas vejo que agora é a hora outra, tudo pode ser diferente e mais: Melhor. Tudo caminha para isso. Todas aquelas promessas que faço no meu caminhar em direção ao trabalho, naqueles momentos íntimos, entre eu e DEUS, tudo ao meu alcance e sem perspectiva de erro, sem me entregar a mais ninguém, e sofro.
E sofro.

sábado, 4 de setembro de 2010

Lembranças de mim.

Hoje me dei conta da rudeza cometida por mim há uns 04 anos atrás. Não lembro do rosto de quem me serviu, também não lembro de ter olhado para eles.
Não eram muitos, dormiram tarde, dormiriam depois que nós dormissímos. Eram gentis, experimentei algo bom naqueles dias, mas não os olhei, não sei porquê.
Lendo um livro hoje à soleira de minha porta me dei conta de tal rudeza.
Só me veio isso à cabeça, pela primeira vez não me lembrei do ceú cheio de estrelas, da quadra de esportes fria como convém a noite do interior, nem da música. Sinto falta daquele alimento.
Enfim, hoje tudo é diferente, não poderia ser diferente. Eu quero ficar em paz, quero arrumar minhas malas, seguir em frente, mudar de lugar.
Descobrí que não se pertence às pessoas para sempre.

Ciclos.

As coisas, de pouquinho em pouquinho, vão se "arrumando". Tudo passa, a tranquilidade chega e até o ar se torna mais fresco quando as angústias de outrora desaparecem.
Contemplar o natural de tudo é fantástico, sem desapego, sem dor, como é difícil ser simples. Parece que dói. Só parece.
Apesar de achar que adoro à dois DEUSES, na verdade não faço jogo duplo, eu vivo a vida, do contrário, perco minha finalidade.
Tudo caminha para que todos sejam acomodados e como num fechar de ciclo, voltaremos a estaca Zero.
Que recomece tudo de novo!

domingo, 29 de agosto de 2010

Lugares.

Os problemas são como degraus de uma certa escada, ultrapassamos um por um, os problemas, os degraus e assim vencemos.
Não que seja fácil falar, hoje é sim, mas pra chegar até aqui, os degraus não foram meus amigos.
A clareza de hoje me faz desculpar-me com alguns, me faz refletir sobre tudo que pedí, que roguei, que amaldiçoei. Quando se está com raiva a cartilha é outra.
Não saio ileso disso tudo, graças à DEUS tiro uma lição: não se compra briga com qualquer um, conhece a tí e saberás teus inimigos.
Todos temos inimigos.
Todos queremos ser felizes.

domingo, 22 de agosto de 2010

Nota de rodapé.

Eu fico me perguntando porque é tão difícil não conversar sobre!!!! Não cobro muito dos outros porque eu também faço isso, mas porque é tão difícil?
Nessas horas eu me pergunto que tipo de idéia as pessoas fazem de mim? Será que meto medo? Será que meto os pés pelas mãos?
Bom, antes de ficar com raiva melhor pensar nas consequências, quem o faz não faz por mal.
Penso nos dias de ontem, na amizade, nas saídas, nas declarações de amor, isso não se perde assim com pouco tempo, imagino que o sofrimento seja recíproco.
Vou ficando na minha, uma hora as coisas se esclarecem.

domingo, 15 de agosto de 2010

Bom Dia.

Já é manhã, manhã de domingo. Acordei cedo mais uma vez. Ando pela casa, nada funciona, é um vazio!
Desta vez não ascendí as luzes da cidade, não olhei as ruas, não toquei nos postes, não ví as pessoas. Hoje é domingo.
Como eu queria dar meu carinho a minha família, demonstrar minha felicidade, eu não sei. Parece que eu destou disso tudo.
A minha rotina é feliz, dentro da rotina há uma felicidade, vivemos de rotina.
Encontrei, por acaso um tesouro nas minhas coisas, um livro de Clarisse Lispector, foi um presente, havia esquecido.
Eis minha âncora!
Bom dia.

domingo, 8 de agosto de 2010

Monológo!

Eu pensei que com o tempo eu fosse ficar mais senil. Não fiquei, ainda guardo comigo os instantes perdidos de outrora.
Parece um tempo perdido e o é, mas parece também que sei onde buscá-los, resgatá-los. No fim, não me parece nada perdido.
Mudei milimetricamente do ano passado pra cá, muito pouco. Essa essência...
Literalmente não passa e gosto disso, é como uma segunda chance sempre e aproveito sempre bem essa segunda chance. Faço certo!
Mas há mudanças, eu sei. Não vou me alongar, quero essas poucas horas que me restam, amanhã serei outro.

sábado, 7 de agosto de 2010

Lembranças.

Eu tenho procurado a FELICIDADE como nunca antes e não sei o que tá acontecendo comigo.
A Alegria tem sido rápida, a tristeza uma constante, quando saiu tenho a sensação de ser estranho aos "meus".
Medir cada palavra, começar do zero de um lugar que nunca saí. Não se fala nada, apenas se sente o "estranho". Queria que isso acabasse logo, não quero mais repetir tal erro.
Sinto que não vou colher bons frutos, sinto que não haverá mais chamados, queria uma pedra sobre isso, queria mais.
Enfim, tudo dói, acredite!

domingo, 1 de agosto de 2010

Análises.

Eu sofrí, jamais pensei que seria assim. Não se pode ser adulto ou infantil o tempo todo. Parece que uma parte eu recuperei, ainda ando triste, nada está completo.
Foi burrice minha, me deixei levar pela minha cabeça oca, frágil. Não tenho a força que julgava ter, longe do ser perfeito, peco pela minha boca.
De resto, ainda há espaço para um breve aprendizado, minha língua não conversa com meu cérebro que também não conversa com meu coração.
Sempre em rota de colizão. Não há tempo para o amor, não no meu relógio.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Máscara.

A máscara caiu. Não como se pensava e nem de forma premeditada, mas caiu.
Não gosto do choro, também não caiu sozinha, caimos todos juntos, ficamos nús.
Continuo sendo alvo da amargura, tudo tem seu preço. A alegria vai e volta, compreendo a mágoa.
Não entendí porque falei, era pra ajudar, não fiz por todos, as coisas se arrastam penosamente e as pessoas não assumem o ônus das opniões.
Sinto pena, só isso, poderia ser diferente e só agora vejo isso. Espero que o vejam também assim.
A máscara caiu e preparem-se todos, as coisas serão diferentes, não há mais segredo, a unanimidade apareceu e não é burra.

sábado, 24 de julho de 2010

Verdades!

Eu acho que as verdades devam ser sempre ditas, com zelo, com cuidado, com afeto. Não se perde nada em sendo moderado.
Nos últimos dias eu tenho escutado umas coisas, a meu ver, nada agradavéis, mas foram ditas, fazer o quê?
Há um pouco de verdade, mas o que há mesmo é rancor, não entendo, onde está a maturidade?
Queria responder, mas o tempo me ensinou a calar, acho que vale a pena, apesar de não gostar.
Caso eu fale, receio o pior, melhor não. Ouvir é a palavra de ordem, um sorriso cínico e volto a normalidade.
O preço que pago não é caro, tão pouco alto mas serve de lição, não pra mim, não erro, nesse caso.
Continuarei firme e pelo visto: escutando as "tais verdade". Ora de brincadeira, ora sério.
As verdades sempre devem ser ditas.

sábado, 17 de julho de 2010

Querido DIÁRIO.

As coisas nunca foram ou são facéis para mim, talvez alguém diga o contrário, prefiro pensar dessa forma: não são!
Eu disfarço bem até porque quando sou sincero, geralmente soa cínico, não gosto.
Isso é velho, sempre a grama do vizinho é mais verde ou os seus problemas são mais problemas que os meus problemas.
Amo como nunca pensei que podesse amar, de novo, não há "forças" nisso, há apenas amor. Se gosto? Não, não gosto.
Não gosto porque não tenho forças pra isso, o amor. Ou eu mato ou eu morro. Geralmente eu mato e depois morro, morro só. Impossivél fazer o contrário.
Apesar de negar e isso doer e me corroer, amo, sem querer, mas amo.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Eu.

Eu preciso da clareza das coisas mas não para mim, para os outros. É complicado, parece que no final eu fico só.
Já aconteceu antes, não é Deja vú, é meu modo de ser. Eu sofro e por mais que ache que agora vai ser diferente, não é.
Pelo menos agora tenho experiência, e um "amor".
Nada de demais, tampouco de menos, é o dia.

domingo, 11 de julho de 2010

Reflexão.

Eu não sei que há de acerto nem de erro pelos dias de hoje. O que existe e sempre existiu foi uma grande confusão mental na minha cabeça.
Declaradamente e descaradamente eu tenho sentido alegria nos sofrimentos dos outros, eu chego a rír por dentro, só pra mim.
A dependência vai acabando, eu que tanto pedí, agora tenho.
O que tenho é vazio. Mas o que tenho é meu, não há medo nisso. Medo só da recaida.
Me foram ditas coisas que eu não queria ouvir, ouvir de novo. Pausa para uma reflexão e ver, como não ví antes, onde estou pisando.
Diferente de ontem, não houve maldade, foi brincadeira, um grito de liberdade, alguém afiou a língua, mas houve um fundo de verdade.
Reflexo de uma semama conturbada, sou ciúmento.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Verdade.

Quando se é criança os adultos nos dizem que mentir é feio, quando crescemos descobrimos que mentiram para nós.
A mentira é inerente ao ser humano, faz parte de tudo.
Como eu queria dizer tudo, não posso, tenho medo de me arrepender.
Não tenho mais saco para magoar alguém, dizer a verdade dói assim como dói ouvir a verdade.
Se trago para mim o direito a verdade, de dize-la, trago também o direito de dar a alguém o direito de me dizer a verdade.
O que teriam a dizer de mim e para mim os meus amigos?
Doeria ouvir a verdade, não digo, não precisa agora.
Sou adulto agora, direi o certo fazendo o errado, conversarei com uma criança.
Enfim, não minta, é feio.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Que é isso?

Ultimamente eu não tenho tido sono, sonho, nada. Eu não tenho dormido. Também não sinto o dia, não sinto a noite, é uma dormência.
Viver é uma doença.
Eu fico em pé, no mesmo lugar, todo dia, eu vejo as mesmas pessoas, as mesmas roupas, as mesmas caras, tudo é previsivél na mediocridade.
Eu não me conheço, nem por isso tenho medo de mim, ninguém cala àquela mulher, como ela é chata.
Conhecendo mais e mais quem está do meu lado, medo da curária.
Acordo cedo, não queria, queria um HOMEM, uma MULHER, queria ser, queria ter.
Enfim, farei tudo de novo amanhã, amanhã e amanhã. Novidade? Nenhuma, não tenho vida.
Vou dormir, mãe na sala, ela sabe, eu não digo, mas daqui do quarto, bem baixinho eu penso: TE AMO, te amo, bem baixinho MÃE: tttttttteeeeeeee aaaaammmmooooo.

domingo, 4 de julho de 2010

Desabafo.

Meu DEUS, tira de mim esse ódio que não sei de onde vem, essa dúvida de estar e não estar, por quê passo por isso?
Me sinto um corpo estranho aqui, um pinto no meio de patos. Me falta ar, por quê?
Eu não quero parecer diferente mas é o que sou.
Me ajude, eu sofro, eu preciso de PAZ.
É como se um grito quisesse sair da minha garganta, como se eu quisesse correr e só poder andar, quero fugir, fugir de mim, tem algo errado comigo.
Não é certo, não é justo.
Será se eu consigo? Cansei de me trancar no meu quarto, não há solução lá, só paredes e mais nada.
Eu caí.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Reflexão de uma pós vida.

Eu não tive o que esperava, nem o mínimo movimento, com isso fica mais fácil de andar pra frente.
De repente eu voltei a sonhar, a pensar em amar, coisas frívolas que naturalmente pode passar pela cabeça de um bobo.
Isso não é pra mim e não sei porque ainda teimo, afinal ninguém me prometeu nada. Eu me prometí algo que não tinha.
Uma parte de uma corrente se quebrou, estou menos pesado, uma ferida a menos agora.
Meu coração ainda é de pedra. Sorrir não quer dizer nada, chorar é outra coisa!
Pronto pra outra e pra outro.

domingo, 27 de junho de 2010

Feliz.

Eu sinto uma alegria estranha hoje, ela não faz parte de mim, apenas me visita interesseiramente.
É como se eu voasse, voasse baixo, não preciso ir longe pra me sentir feliz.
O fato é que há uma osmose, doce osmose, não vivo sem tí, meu ar.
E tudo agora é bom, como se faltasse algo, agora não mais, estou completo. Momentâneamente completo e feliz, feliz de mentira. A mentira é boa.
Minta pra mim, eu minto pra mim, pra tí, mentimos Nós todos, assim vivemos.
Minha alegria é estranha, mas é minha.

Divino.

Eu queria entender direito o que está acontecendo comigo, essa dependência e do nada acontecer.
Saber onde realmente estou pisando, com quem estou lhe dando, estou desarmado.
Amo e odeio, desprezo e me apego, é AMOR?
Perdão para as coisas feitas em nome do AMOR, ainda tenho sangue.
É isso que me foi dado, não é pesado, é confuso, só isso.
Eu sou um corpo estranho nisso tudo, mas por quanto tempo?
Pelo tempo que EU quiser...preciso de força!

sábado, 26 de junho de 2010

Retorno.

Graças à DEUS as coisas voltam a sua normalidade e também nada foi tão dolorido quanto poderia ter sido.
Enfim, de volta a rotina, a que me alimenta, vivo dela. Preciso dela.
Descobrí que sou mais fraco do que imaginava ser ou julgava ser. O meu ser REAL.
Muita coisa aconteceu, aprendí algumas, escapei de outras, uma grande lacuna eu quero fazer, um hiato.
Voltei, voltei para saciar a minha língua, para acalmar meu Gênio.
Eu canso de ser assim, talvez não transmita nada agora, nem sei quem sou por hoje. Volto a andar, só e vago como outrora.
Mas volto.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Passado.

Eu não sei sentir nada, às vezes tudo é tão confuso, sem nexo.
Desde de ontem eu reflito sobre o passado, algo totalmente impensado. No fundo, há uma certa alegria, contida confesso, mas alguém não se perdeu por aí.
Não é mais meu e nem sei por onde começar, dizer o quê?
Poucos se salvaram se eu for atrás, nada escapa ao TEMPO.
A minha vida é como uma colcha de retalhos, tapa-se aqui, descobre-se alí, não tenho sossêgo, incrivél.
Talvez eu fique velho, rabujento, não aprendí a viver, talvez eu morra jovem, eu sou jovem, talvez morra amanhã. Nem tudo se perde quando tudo é passado.
Embora não haja mais nada, sei onde encontrá-lo, um dia algo acontece.
Eu aguardo, fiz isso o tempo todo.

Medo.

Do que é que eu tenho medo? Do que é que eu realmente gosto? O que é que eu quero pra mim apartir de hoje? O que eu amo?
Eu queria saber quem sou de verdade, me libertar dessa máscara, eu não sou isso. Talvez eu seja menos, talvez seja mais, mas eu queria me livrar de todas as amarras, de todas as correntes, de tudo... era o que eu queria.
Eu vivo de passado, nem no tempo há espaço pra mim.
Isso gera um conformismo que não sei se é bom ou ruim, ontem eu ví o meu "amor".
Parece que foi ontem, tudo. Eu não dormí. O tempo mais uma vez é atemporal, eu não sou nada.
O que eu fiz? O que eu tenho? O que eu construí? Outros reconhecem, eu procuro, eu aqui!
Talvez eu seja cego, mas tudo gira, nada é inerte, tudo se move.
Não sei o que eu temo, só sei que eu sou fraco.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Sonho.

Essa noite passada tive um sonho que mais parecia uma visão. Fiquei atordoado, aquilo mexeu comigo o dia inteiro.
Não gosto de sonhos realista, me tiram da minha realidade.
A vitória ou a suposta vitória tem prazo de validade.
Existe uma inquietação dentro de mim. Acho que fiz bem o meu papel.
Eu penso que o problema não é meu, mas intrísicamente eu já estou envolvido. Tenho agora duas opniões. O que era já não é mais.
A moderação certamente não é o meu segredo mas deveria o ser.
Sonhos realistas, pesadelos, não são o meu forte. Eu sofro. Sofro por não entender ou por dar entendimento diferente do que poderia ser. Os meus sonhos tem me traido ultimamente.
Eu tenho me traido ultimamente.
Meus sonhos!!!

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Resumo.

Hoje através do vazio eu encontrei a felicidade de alguém. Ele riu, somente.
Não há o que entender ou explicar com palavras, foi só mais uma situação de amor dada por uma criança.
Tenho receio disso tudo acabar. O que será de minha mãe? Ela conseguiria suportar o que estou prevendo?
Só essa ansia por sí só já me maltrata. Eu penso nela.
Todas as ligações agora traz um certo medo, esse silêncio, essa contra informação, esse alguém metido.
Já está bom como estar. Não mude, fique aqui.
Fique!

Hoje.

Eu quero isso sempre. Um domingo de Sol, uma casa limpa, comida, paz.
Parar de fazer tudo e sentar na cadeira de balanço na varanda e sentir o vento e ouvir alguns passarinhos que ainda teimam em passar por aqui.
Queria fazer mais amizades, amizades daqui, mas ninguém me interessa.
E saber que daqui a algumas horas a minha rotina se faz, eu amo.
Todo o ciclo se completa certa e seguramente como o dia e a noite, é tudo previsível.
Eu gosto do previsível, não me assusta. Sinto falta de sexo.
Talvez o meu sexo seja livro.
Agora o novo dono da Vila dorme, dorme tranquilo de onde jamais deveria ter saido, e nem saiu de fato. Férias, ele tirou férias.
É cíclico, volto pra cadeira de balanço, a brisa é irresistível.
Um domingo de Sol.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Reflexão.

Hoje, como nunca eu me sinto cansado. Ai, ai.
Não cansei de tudo, cansei apenas disso aqui, queria mudar mas antes de mudar, mudo de idéia e fico na mesma.
É como se de repente eu olhasse ao redor e não reconhecesse a quem chamo de amigos.
Não gosto de não ser ouvido e tenho medo. Medo não é bem a palavra.
O que será do Amanhã? E por quê ela não me deu notícias, seria importante pra mim ao menos hoje, uma única vez ouvir alguém de quem eu goste.
Parece que sabem, parece que fogem, eu ainda estou cansado.
Eu fui condenado, condenado a isso aqui, a puniblidade sou eu.
DEUS queira que não haja volta.

Guerra.

Eu acho que não sou mais o mesmo, as coisas parecem se resolver da melhor forma.
Já faz um tempo que estou em batalha, hoje realmente a batalha começou, meu DEUS!
A mim me confiaram um segredo, momentâneo segredo, eu não guardei, pra quê?
Eu tenho que preservar a grande DAMA e acho que conseguí. Eu ví na expressão facial dela, ela quis fraquejar, ela tentou vascilar, ela é forte.
A carne tremeu, nem tudo é ruim, não sei se o que aconteceu hoje foi a meu favor, não queria cantar vitória agora, mas queria que contasse a meu favor.
Eu sinto uma nova fase, não sei bem o que, mas eu sinto.
Tudo precisa terminar agora pra começar tudo de novo, de outro jeito.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Meu anjo!

Agora, o meu amor nasce outra vez. Assim, de súbito, nasce outra vez.
Cai por Terra todo o meu ódio, a minha mágoa, o meu temor. Nasce outa vez em mim a luz da vida, a graça.
O pego-o no braço, grito e grito e grito pra fora e pra dentro. Não canso, é o meu amor.
Eu não sou mais eu, juro que não sou e nem tem porque se deveria o ser quando ele rir pra mim. O meu amor.
Único e meu.
E eu que pensei estar fadado a um exílio cruel e agora os seus gritos, os seus mimos, eu amo.
Meu bebê.
Meu bebê veio aqui hoje, não esqueceu de mim, eu sei.
Ele rir quando me ver, essa é a garantia de que preciso para não me perder, não quero me perder.
Chore meu amor, grite meu amor, a casa é sua, minha vida e meu sôssego são seus.
O mundo é seu aqui e agora e vai ser sempre. Sorria pra mim bebê.
Hoje eu sou a criança, agora eu o sou, só quero a atenção, a sua atenção, não se perca de mim.
Durma aqui hoje e deixe pra mim o seu cheiro em todo lugar. É sua minha vida. Durma.

Poeta.

Eu tenho sede, sede de poesia. Mas onde achar? Tenho medo também, aliás, esse sentimento nunca se separou de mim.
Tudo é necessário e é superflúo e é urgente também. Onde que eu vou parar?
Eu quero escrever sem essas amarras, eu as adquirir através de um tempo perdido. Ainda sei quem eu sou mas não sei para quem sou.
São vários nãos, vários porquês, faz tudo parte da minha vida porque não estou feliz com o que vejo e nem digo o que eu quero.
Eu poderia viver aqui sem sair jamais desse mundo que só eu vejo alegria. De onde eu sou mesmo?
Quem inventou o ponto de interrogação?
Agora cai uma chuva incógnita, ela me perdoa, me lava, nao sei bem o que acontece mas eu me alegro com esse ato. Talvez seja um sinal, sinal de alguma coisa. A chuva encerra alguma coisa de alguém, inicia alguma coisa pra mim, aí está a minha alegria.
Não posso dizer tudo.
Eu preciso me calar.

Considerações.

Eu decidí que tenho que correr, correr pra tentar pegar o que perdí.
Perdí algo que ainda não sei o que é mas que sinto falta. É como se eu tivesse perdido meus braços. Não consigo respirar como antes.
O tempo é estranho, eu vejo as antigas fotos e vejo o poder nele nas rugas de minha mãe.
É tudo tão repetitivo. É como se eu falasse algo e já soubesse o que minha mãe vai dizer, ela não inova.
Por isso não posso contraria-la, já sei o que ela aprova. Querer que ela mude é exagero, eu posso fazer isso, mudar.
O tempo cai e não se externa só nas rusgas, ele abate também o intelecto, a paciência. Minha mãe agora é uma criança, uma criança velha.
O tempo por dois lados: o de minha mãe, a paciência é escassa pelo fato dela ter sido forjada no Sol, esperar pelo o que nos dias de hoje? Ela já fez muito. Pelo meu lado, a paciência também é escassa porque não viví tanto, tenho direito de errar, ainda.
Mas a mim cabe direcionar tudo para que os dias de velhice dela sejam calmos, eu tenho que achar a tal paciência, o tempo é meu aliado.
Vamos convergir agora, minha mãe e eu. Inverte-se os papéis e agora eu sou o adulto.
Mãe para de correr, ela já conseguiu o que queria, eu corro agora mãe, corro por nós dois.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Análise, somente.

Para que me serve os olhos se vejo e ainda não enxergo? É incrível isso. Acontece comigo e acontece com um "amigo" que também via mas não enxergava.
O tempo dele passou, com isso as chances, todas as chances possível de alguém querer ser alguém.
Hoje pede-se mais uma oportunidade, não via ou não se lembrava de todas que lhe foram cedidas, e agora promete ser diferente.
E será diferente, para todos, será diferente.
Fica com isso toda a experiência e o sentimento de pena, meu DEUS, o melhor era não sobrar nada. Não quero a pena de ninguém, é o fim.
Como se vê e não se enxerga, agora se paga o preço de uma visão monocular, agora o mundo não gira mais ao seu redor e alguém se livrou de certas amarras que a bem da verdade, nunca existiu amor, por um momento se pensou que havia amor, apenas se pensou, nunca houve.
Dependência não é amor.
Amor, alguém vai sentir agora o amor, e do outro lado, agora alguém sentirá alguma coisa que certa e seguramente não é o amor. Será alguma coisa, menos amor.
Não veja, enxergue.

Dando voltas.

A grande vantagem da inércia eminente e provável que se aproxima é saber que ela também acaba.
Esse sabor me alegra, me revigora e é nisso que me distancia, eu diria, dos demais. Eu me alegro com a alegria dos outros, é como se eu tivesse vivido também aquilo, isso já me basta.
Sempre foi assim e quanto mais o tempo passa mais eu me prendo a isso. Com o tempo eu absorvo as histórias todas e no fim são minhas também as suas. Vossas Nossas!
A raiva e mágoa e o rancor de ontem já é tão pequeno mas não menos importante, só sei que vou voltar a experimentar isso, só não sei se tenho chance de driblar, o meio eu conheço, queria mudar o fim.
Pelo menos, pra uma certa turma eu não tenho poder de persuazão, serei sempre "mal", mas uma carta na manga eu tenho: sorrir e bater de frente com a impressão existente, é fatal.
Só me falta querer, me é tão caro. Deixar de ser eu, parecer outro e no fim voltar a ser eu. Eu finjo que engano, eles finjem que se enganam e no fim, somos todos "palhaços". Iso tem prazo de validade.
Vou ocupar minha cabeça com trabalho.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Alerta!

A alegria de certa forma não deixa de ser medíocre, quando não é ilusória, tem prazo de validade.
Eu sou imune a isso e sofro, mas não ao ponto de me acabar, sofro por sentir e abafar.
Reprimir tudo é uma trava na garganta.
Eu queria ser mais diferente, me blindar, ser mais os outros. No fim, ambos os lados terão histórias pra contar.
Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão, alguém já disse isso, eu teimo, eu prefiro a solidão, não sei bem porque, me sinto mais seguro e tudo isso depende do que você entende por: amor, compensar e solidão.
Aos poucos vou me libertando de Clarisse, ela me sufoca.
Quem vai me tirar da rotina?
Os grandes já se degladeiam, pão e circo para os pobres. No mais, a certeza é a da minha medíocridade.

Morte vida!

Com o tempo, ou você adquire maturidade ou se asume "burro". É uma tese perigosa.
Por uma palavra eu me desconhecí, um conselho, alí eu não era eu. Talvez o fosse e até então eu não me conhecia.
Alí eu fiquei sem chão, e mesmo que tivesse ainda uma fração do chão, não sentiria meus pés. Agora, ombro à ombro eu era tão igual ou mais a um criminoso.
Tudo isso somente por uma palavra proverida.
Na verdade, eu não me reconhecí e me surpreendí! Dessa vez o tempo não pesou sobre mim, minha consciência já era o bastante.
Por fim e graças à DEUS, o ato aconselhado não aconteceu, voltei ao normal mas a marca ficou e por DEUS: não quero passar mais por isso. Doeu e talvez ainda estivesse doendo.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Vida morte!

E eu que pensei que seria tudo mais dificil. Eu me preparei pra todas as guerras internas e no fim nem doeu ou nem me pertubou tanto quanto eu esperava que fosse.
No fim, o que eu tanto julgava ser bom, reconheço que me maltrata.
Nunca se pede algo quando não se tem certeza do que realmente quer, eu perdí essa, como me arrependo.
Vigiei tudo e falhei por conseguir o meu mal, alí diante de mim por 01 ano, o meu desejo, o meu mal.
Se vai ter volta? Não sei, sei que dessa vez perdí, eu perdí.